setembro 16, 2025

TODAS AS GRANDES COISAS SAO SIMPLES - Winston Churchill

 


Não adianta dizer: "Estamos fazendo o melhor que podemos". Temos que conseguir o que quer que seja necessário. A vida dá lições que só se dão uma vez. 

Vivemos com o que recebemos, mas, marcamos a vida com o que damos. A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores. 

Eu não me preocupo com a atividade, mas sim com a inatividade. A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais. 

Nunca se renda, exceto às convicções de honra e bom senso. Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões. 

Melhor lutar por algo do que viver para nada. Um otimista vê uma oportunidade em cada calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade. 

Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança. 

O preço da grandeza é a responsabilidade. Deixemos que as nossas preocupações antecipadas se transformem em pensamento e planeamento antecipados. 


*Winston Leonard Spencer-Churchill (Woodstock, 30 de novembro de 1874 – Londres, 24 de janeiro de 1965)*

DECIDIR EM LOJA - Rui Bandeira



O processo de tomada de decisão em Loja não tem necessariamente os mesmos trâmites e parâmetros da vida de relação em sociedade.

Claro que, quando a decisão a tomar se prende com uma eleição, as regras são as mesmas de uma sociedade democrática: um homem, um voto, voto secreto e é eleito quem tem mais votos. 

Mas, por exemplo, a admissão de um novo membro, também objeto de uma votação por voto secreto, não está sujeita à regra da maioria, antes de uma tendencial unanimidade. 

E digo tendencial, porque, em algumas Lojas, a existência de um ou dois votos contrários deve ser justificada, para se atribuir validade impeditiva da admissão do elemento sob escrutínio.

Mas a grande maioria das decisões não se toma por voto secreto, antes na sequência de debates abertos, em que cada um manifesta livremente a sua opinião. 

Procura-se, se possível, atingir um consenso. 

Mas, se não for possível, não é propriamente uma decisão por maioria que indica o caminho a tomar. 

Isto causará porventura perplexidade, nos dias de hoje, habituados como estamos a que a maioria decida e ponto final.

No entanto, o fato de uma maioria se inclinar para uma determinada opção não quer dizer necessariamente que essa posição é a correta. 

Nada nos assegura que não ocorre simplesmente uma situação em que se formou uma maioria de errados!!! 

Uma coisa é a maioria, a legitimidade conferida pela maioria, outra é o acerto. 

Na sociedade, confiamos, em regra, que a maioria erre menos vezes que a minoria. 

Mas, ao menos, quando o erro acontece, aceitamos as consequências desse erro, procurando consolar-nos com o pensamento de que, se se errou, ao menos foi a maioria que errou. 

Esquecemo-nos, ou fazemos por esquecer, que a tomada de decisão por maioria é vulnerável à demagogia, à ignorância, ao facilitismo.

Não querem estas palavras dizer que a Maçonaria recusa ou não defende os princípios democráticos. 

O passado da Maçonaria é bem demonstrativo de que esta preserva e luta por eles. 

Simplesmente, como um dia disse Winston Churchill, “a Democracia é o pior de todos os sistemas… excepto todos os outros!!!”. 

A Democracia não é perfeita mas, para uma sociedade ou grandes grupos, não há melhor sistema de decisão.

A Maçonaria, porém, funciona normalmente em grupos de dimensão reduzida ou média, em que todos os elementos se conhecem uns aos outros. 

Consegue assim manter uma dimensão personalizada de contactos entre os seus membros, que permite combinar as regras democráticas com regras tradicionais, que eu me atrevo a classificar de regras de bom-senso. 

É através desta amálgama que se procura chegar às melhores decisões possíveis, sem deixar de ter consciência de que é completamente impossível excluir de todo a possibilidade de erro.

Para melhor se compreender como funciona o processo decisório em Maçonaria, deve ter-se presente que a Maçonaria Especulativa tem as suas raízes na Maçonaria Operativa dos construtores em pedra e respectivas Lojas de regulação do exercício da profissão. 

E que a Maçonaria procura preservar, tanto quanto possível, a tradição que cada um recebeu dos seus antecessores.

Na Maçonaria Operativa, a Loja não era um espaço democrático. 

A Loja era dirigida pelo Mestre, que dirigia o trabalho, admitia e dirigia a aprendizagem dos Aprendizes e supervisionava o trabalho dos oficiais construtores (Companheiros). 

Em Loja, executava-se o que o Mestre dizia. Ponto final.

Este elemento de autoridade benigna, obviamente temperado pelas regras da democracia, permanece importante no processo de decisão em Loja.

Como se articulam então estes dois elementos aparentemente contraditórios? 

Conferindo-se legitimidade democrática a quem dirige a Loja!

Temos então que o processo de decisão em Loja resulta de se conferir poder autocrático a quem se elege democraticamente para tal, por um período determinado.

Traduzindo: o Venerável Mestre é democraticamente eleito, por voto secreto, para cumprir um mandato de duração determinada. 

Durante esse período, a Loja e todos os seus elementos delegam o direito de decidir sobre quaisquer assuntos que respeitem à Loja no Venerável Mestre em funções.

Daqui resulta que o objectivo de um debate em Loja não é vencer a discussão ou arregimentar maioria. 

O objetivo que cada um prossegue num debate em Loja é contribuir com a sua informação, com a sua análise, com a sua opinião, para fornecer o máximo de elementos relevantes possível para permitir ao Venerável Mestre tomar a melhor decisão possível, decisão esta que é assumida como a decisão da Loja.

Assim, cada debate consiste em uma intervenção, no máximo duas, por cada Mestre que deseje intervir sobre o assunto. 

Cada um deve procurar dar a sua opinião tão fundamentadamente quanto possível. 

No final, um oficial da Loja, o Orador, extrai as conclusões do debate, isto é, resume as posições expostas, os argumentos apresentados, podendo ou não opinar sobre se existiu consenso ou sobre a decisão que aconselha seja tomada. 

Finalmente, o Venerável Mestre decide e a sua decisão vincula a Loja.

Nenhum maçom é obrigado a executar a decisão, mas nenhum maçon a pode violar. Isto é, pode omitir o seu cumprimento (primado da liberdade individual), mas não pode ir CONTRA o decidido.

Com este método de decisão, procura-se limitar o erro com apelo ao bom-senso, sem esquecer a democracia.

Esta, está presente na escolha democrática daquele a quem é delegado o poder de decidir. 

Aquele decorre de o Venerável Mestre ouvir antes de decidir, ser aconselhado sobre a decisão a tomar antes de o fazer e, finalmente, saber que, se pode exigir que ninguém a desrespeite, só a valia e o acerto desta lhe garantem a execução dela (porque voluntária).

De tudo isto resulta, obviamente, por um lado que a margem de decisão do Venerável Mestre é mais reduzida do que aparenta. 

Não vale a pena o Venerável Mestre decidir branco se a generalidade dos obreiros opinou preto: ninguém executará o que não concorda. 

Havendo divisão de opiniões, ou é possível retirar das posições expostas o denominador comum exequível e então deverá ser esse o caminho por que se opta (pois é aquele que mais elementos executarão, senão total, ao menos parcialmente), ou não é, e então o Venerável Mestre optará segundo o seu prudente arbítrio. 

E considera-se que é a melhor forma, porque não há vencedores nem vencidos. 

Há a decisão tomada, o melhor possível, por alguém a quem se confiou a missão de tomar decisões, sempre que necessário. 

E, por essa legitimidade, será executada, porventura até por aqueles que dela discordem…

Não será um método de decisão perfeito. 

Mas seguramente procura evitar o erro e promover a harmonia e não nos temos dado mal com ele…




setembro 15, 2025

A SEMÂNTICA DA "FÉ" NA LÍNGUA PORTUGUESA* - Newton Agrella



Observe como pulsa de maneira tão intensa a vida das palavras.

Senão vejamos, como exemplo legítimo disto a palavra FÉ.

Antes de qualquer coisa, cabe registrar que este substantivo abstrato, não precisa estar necessariamente vinculado a uma religião.

O referido vocábulo tem sua raíz etimológica a partir de "FIDES" em Latim, que quer dizer "confiança" (cum fides).

Em outros contextos FÉ possui os significado de crença, promessa, juramento, sempre de acordo com as circunstâncias temáticas.

É inegável que esta palavra tão curta na nossa língua portuguesa, composta de duas letras, dois fonemas e uma única sílaba detém um expressivo significado na vida de cada pessoa.

O vínculo divinal que ela produz é tão intenso que na sua essência anímica e espiritual ela é traduzida como uma "crença inabalável", que denota uma relação que não exige provas concretas, materiais ou documentais entre o Homem e Deus.

A FÉ estabelece um vínculo irrefutável, dogmático e incontestável.

Trata-se do conceito de "verdade absoluta", interpretada e obedecida sob ritos e formas que cada religião apregoa.

Contudo, se por um lado a FÉ se revela sob a luz de um Princípio Criador e Incriado do Universo, fazendo com que o Ser Humano a cultive e faça dela um porto seguro e um amortecedor para o alívio de todas as suas dores e sofrimentos, por outro lado, ela de algum modo, tem o poder de constranger a muitos, a liberdade de buscar no legítimo exercício do pensamento, da especulação e do raciocínio a busca do conhecimento sob a égide filosófica ontológica e antropocêntrica, como é o caso da Maçonaria.

Parece claro que os caminhos para a evolução humana permitem que sejam percorridos através de duas paralelas que congregam identidades distintas:

Pela FÉ, como instrumento religioso de caráter divinal.

e

Pela RAZÃO, como ferramenta para o aprimoramento da consciência.

Ser livre significa ter a primazia de poder acreditar no transcendental que a alma oferece, bem como na própria condição hominal que o cérebro nos faculta

UM CONCEITO DE MAÇONARIA (ENCICLOPÉDIA COIL'S)


"Maçonaria, em seu sentido mais amplo e abrangente, é um sistema de moralidade e ética social, e uma filosofia de vida, de caráter simples e fundamental, incorporando um humanitarismo amplo e, embora tratando a vida como uma experiência prática, subordina o material ao espiritual; é moral, mas não farisaica; exige sanidade em vez de santidade; é tolerante, mas não indiferente; busca a verdade, mas não define a verdade; incentiva seus adeptos a pensar, mas não diz a eles o que pensar; que despreza a ignorância, mas não reprova o ignorante; que promove a educação, mas não propõe nenhum currículo; ela abraça a liberdade política e de dignidade do homem, mas não tem plataforma ou propaganda; acredita na nobreza e utilidade da vida; é modesta e não militante; que é moderada, universal, e liberal quanto a permitir que cada indivíduo forme e expresse sua própria opinião, mesmo sobre o que a Maçonaria é, ou deveria ser, e convida -o a melhorá-la, se puder."


Coil’s Masonry

setembro 14, 2025

SOBRE A ENTREVISTA DE MICHAEL WINETZKI - Jorge Gonçalves



É muito emocionante receber uma menção como a abaixo, de um irmão que reputo como uma das mentes mais brilhantes que conheço é que, na minha opinião, é o melhor palestrante maçônico do país. Michael 

Meus irmãos. 

Assisti com atenção à entrevista do nosso querido Michael Winetzki no programa Conexão IPAR. E vejam bem, elogiar o Michael é das tarefas mais fáceis que existem. Estendo esse reconhecimento também aos irmãos Eleutério, Fuad, Rampazzo e a tantos outros que integram esse grupo repleto de talentos extraordinários.

O Michael reúne tantos adjetivos que o ato de elogiá-lo se torna simples. Ainda assim, essa entrevista conseguiu elevar ainda mais o nível. Como é possível tornar o que já é excelente ainda melhor? Pois é, Winetzki, você conseguiu se superar.

Uma entrevista sobre Maçonaria que poderia estar em qualquer dos programas mais prestigiados do país. Parabéns, irmão: sua agilidade de raciocínio, a entonação de voz e a qualidade do conteúdo foram impecáveis. Um verdadeiro espetáculo.

Receba, portanto, meus parabéns. É motivo de profundo orgulho reconhecer em você um verdadeiro irmão.



ENTREVISTA DE MICHAEL WINETZKI

 


Nesta quinta feira fui entrevistado na Rádio Executiva FM, no Programa Conexão Ipar, e em apresentação ao vivo no You Tube pelo irmão e confrade Prof. Roque Cortez Pereira.

Nela relato como uma tragédia pessoal se transforma em inspiração para uma missão de solidariedade que já beneficiou milhares de pessoas com a doação de mais de 200 toneladas de alimentos, agasalhos, material escolar, medicamentos e muito mais.

Para assistir selecione o link abaixo e quando ficar todo selecionado (azul) vai aparecer o símbolo do YouTube. Clique sobre ele e irá direto para a matéria. Os primeiros 90 segundos estão sem som.


https://www.youtube.com/live/G43mFllPM5w?si=hGjOo6O6ETxh7fPH


AMIGOS COMO OS DE INFÂNCIA

  


O grupo de maçons conversava descontraidamente. A reunião formal terminara, a refeição que se lhe seguira também já fora apreciada por todos. A conversa fluía com naturalidade. Embora partindo do tema que iniciara o debate, cada um ia-se afastando dele, ao sabor do curso dos seus pensamentos. Era um grupo de amigos que conversava. Como qualquer outro grupo de amigos. Talvez a mais notável diferença fosse que não havia ruído de fundo de conversas cruzadas. Mesmo em descontração, aquele grupo de maçons praticava a regra de que falava um de cada vez, para todo o grupo, e cada um aguardava a sua vez de dar a sua opinião.

Rapidamente a conversa derivou para o significado que aquele grupo, a Loja, tinha para cada um. O que cada um esperava. Do que cada um pretendia que fosse, que fizesse.

Cada intervenção era diferente da anterior. Mesmo quando concordando com o que já fora dito, acrescentava-se sempre algo de novo, alguma sutileza, uma nuance, um elemento, que tornava diferente o que se declarava similar. Nada de extraordinário naquele grupo. Há muito que era assim e assim se forjara a sua identidade. Os novos que se juntavam aos que já estavam depressa aprendiam como o grupo funcionava. Era através da apresentação sucessiva de opiniões, posições, sugestões, nunca completamente coincidentes, às vezes diversas e aparentemente inconciliáveis, que, lentamente, naturalmente, sem esforço, emergia a síntese que todos acabavam por adotar como a posição comum, por todos aceita e respeitada. Às vezes não era fácil. Às vezes durava mais tempo. Às vezes implicava duas, três, quatro, as conversas que fossem necessárias. Mas, mais tarde ou mais cedo, sempre a tal posição comumente adotada acabava por emergir.

A conversa espraiou-se por um tema que não era novo. Os mais antigos no grupo sabiam que era ciclicamente abordado e renovado. Era natural. O grupo alterava-se, renovava-se, havia sempre novos elementos que nunca tinham abordado a questão. O tema era o que fazer com o grupo. E, como sempre, derivava-se sempre para as expectativas de cada um…

Um preferia o convívio. Outro apreciava mais o ritual. Um terceiro dava muita importância à beneficência. Outro ainda gostava mesmo era da apresentação de trabalhos. Houve mesmo outro que declarou, enfaticamente, que o que buscava era que fossem contraditadas as suas ideias feitas, de forma a poder continuamente testar o seu pensamento e, assim, verificar quando devia mudar de opinião. Um outro ainda, não menos enfaticamente, esclarecia que considerava uma maçada as reuniões em que não aprendia nada novo. Mas, no entanto, logo acrescentava que, mesmo quando sabia que havia reuniões em que não aprendia nada de novo, e que ele ia achar uma maçada, ainda assim gostava de ir e… não sabia como, também essas acabavam por lhe ser úteis.

E assim iam conversando, como alguns deles e outros assim mesmo tinham conversado antes, e outros antes deles… Nada de especialmente novo, pensava o velho maçom, sabendo, esperando que, como sempre, algo de diferente acabasse por surgir, como frequentemente acabava por suceder.

Foi então que um deles, pessoa de palavras não muito complicadas, mais de fazer do que de falar, chegada a sua vez, disse que o que ia dizer tinha-o ouvido a outro membro do grupo, naquele dia não presente, mas que era isso mesmo o que sentia.

E disse então: a Loja é aquele local onde podemos ter amigos como os de infância.

O velho maçom recostou-se na cadeira em que se sentava e sorriu interiormente: a síntese daquela noite fora encontrada!

Tinha e tem toda a razão aquele maçom não especialmente dotado para a palavra, mas que expressou a ideia melhor que os melhores oradores. É precisamente isso que é uma Loja maçônica que se preza: um local onde podemos encontrar amigos como os da infância, um bem precioso de que a vida e as preocupações da idade adulta geralmente nos privam de ir renovando. Amigos como os da infância normalmente só na infância se fazem – e essa é uma das razões por que esse período da vida é recordado frequentemente com nostalgia… Passada a infância, podem fazer-se amigos, fazem-se amigos, mas, em bom rigor, essas novas amizades dificilmente têm a mesma pureza, o mesmo desinteresse, a mesma naturalidade, das amizades de infância.

Mas, lembrou-o com acerto aquele maçom, e já o tinha notado o outro maçom que ele citara, ali, na Loja, descobria-se um local onde, afinal, se podia ter amigos como os de infância.

E esta é parte importante e imprescindível da essência da Maçonaria.

A próxima vez que um profano me perguntar o que faz afinal um grupo de homens adultos reunir-se frequentemente, tirando tempo à sua família, aos seus afazeres, ao seu descanso, já sei finalmente como lhe posso responder, para que entenda: “reunimo-nos em Loja, gostamos de o fazer, porque aquele é um local onde podemos ter amigos como os de infância – e isso é raro, muito raro, e precioso!”

Fonte: A Partir da Pedra

AJUDA? - Adilson Zotovici


Brado que há muito investigo

Seu valor, sua insistência

De amor, de assistência;

_Tu podes contar comigo_ !!!


Frase feita com eloquência

Em uso já muito antigo

Que se entende qual abrigo

Que pretende evidência


Louvável do brado a fluência,

Volúvel à ação predigo

Instável à sua  premência


Pois cumprimento vos digo

Nunca certa sua valência...

Lamento meu caro amigo !!!



setembro 13, 2025

DIA DA CACHAÇA - Hélio Pereira Leite


A Cachaça chegou á Bahia(1520) e em Pernambuco(1526). Em 1654 com a queda do preço do açúcar, engenhos se dedicaram a "mardita da bendita cachaça". 

Os navios vinham com escravos e voltavam abarrotados da nossa "caninha". Em 1659 Portugal ordenou, até fundear estes navios. 

Em 1660 a solução foi aumentar os impostos. E 112 senhores de engenho se rebelaram: "a revolta da cachaça"  em 13 setembro de 1660, e a produção foi liberada. 

Passou a ser o dia  Nacional da Cachaça, por lei de 2009. Na abolição dos escravos, sem amparo da Igreja ou Estado, a cachaça aliava a fome e a angústia, e asim vingou  perjorativo: pinguçu ou beberrão. 

Passou por musicas: "vc pensa que cachaça é água" e na política. Juscelino de quando em decisão difícil, dizia: "vou tomar uma Providencia". Era uma dose de cachaça de Minas, de nome Providência. 

Dito que Dom Pedro, tomou uma dose, na ocasião do grito Independência.Com feijoada, foi a bebida da "semana de 22". A nossa CAIPIRINHA (cachaça + limão) teria nascido em Paraty(1856) pra tratar a  Cólera e em Piracicaba (1918) pra tratar a gripe espanhola. 

Salve a nossa bebida nacional!

ARLS XI DE AGOSTO DE ITANHAÉM - Reconhecimento Conjugal




Realizou-se nesta manhã de sábado, na ARLS XI de Agosto de Itanhaém, na cidade do mesmo nome, a Sessão Magna Branca de Reconhecimento Conjugal do casal Paulo Gércio Machado Cesar e Solange de Mendonça Cesar, após 32 anos de união conjugal.

A cerimônia é belíssima e foi conduzida com emoção e perfeição  pelo Venerável Mestre Anderson Moreira de Mattos, em um Templo completamente lotado, com a presença de irmãos do quadro, de diversas Lojas de cidades vizinhas e membros da família.

O irmão Paulo Gércio é um dos maçons notáveis do Distrito, pelo grande conhecimento maçônico e dedicação aos trabalhos e a cunhada Solange (Sol para os seus amigos) é incansável mão de obra, dedicada trabalhadora, tanto na necessidades da Loja, quanto na Beneficência.

Dois de seus filhos, também maçons, deram um brilho especial aos trabalhos realizados no Rito de Emulação e por especial deferência do irmão Paulo Gércio ocupei o cargo de capelão.

A cerimônia culminou com uma riquíssima feijoada e distribuição de lembranças aos presentes.

O EGO NA TRADIÇÃO JUDAICA - Emuna e Bitajon


Na visão do judaísmo, o ego (gaavá, orgulho excessivo) e a humildade (anavá) são forças opostas que não podem viver no mesmo coração.

1. O ego na tradição judaica

O Yetzer Hará alimenta-se do ego: a necessidade de ser reconhecido, de impor a própria vontade e de alimentar constantemente o “eu primeiro”. 

A Torá e os Jajamim ensinam que o orgulho separa o homem de Hashem, porque a pessoa acaba confiando em suas próprias forças e esquecendo a fonte divina de tudo que possui. Nossos sábios dizem:

“Sobre o orgulhoso, Hashem diz: Eu e ele não podemos morar na mesma morada” (Talmud, Sotá 5a).

2. Humildade como ideal

Humildade verdadeira não significa se sentir menos, mas sim reconhecer que tudo o que você tem vem de Hashem. Moshé Rabenu é descrito como “o homem mais humilde da face da terra” (Bamidbar/Números 12:3), e ainda assim foi o maior líder. Sua grandeza não estava em negar seu valor, mas em reconhecer que era um instrumento de Hashem.

3. Por que eles não podem viver juntos?

O ego busca engrandecer o "eu", enquanto a humildade abre espaço para a Emuná e o serviço sincero ao Criador. Quando há ego, não há lugar para Hashem; quando há humildade, a pessoa se torna canal para a luz divina.

Resumindo:

Ego = separação, auto-suficiência, orgulho.

• Humildade = união, reconhecimento de Hashem, abertura ao outro.

Por isso, no judaísmo se ensina que não podem coexistir no mesmo coração: um desloca o outro.



setembro 12, 2025

AMVBL - ASSEMBLEIA GERAL E PALESTRA 7/9/2025

  • Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras
  • Assembleia Geral Ordinária dia 07 de setembro de 2025.



Pauta: 

Comemoração ao aniversário de 5 anos da ARLS Virtual Lux in Tenebris nº 47

• ⁠Preleção alusiva ao Dia da Independência, pelo confrade Denizart Silveira

Lançamento do livro “Sobres as Lojas (Maçônicas) de Estudos e Pesquisas, do confrade Ivan Pinheiro

Palestra “Maçonaria Contemporânea: uma reflexão necessária”, pelo confrade Fuad Haddad

Homenagens

Link de acesso à gravação: https://youtu.be/DTPzop72YSs

NEOFITO - Jorge Gonçalves


 


     A palavra *neófito* tem origem direta no grego antigo neophytos, literalmente “recém-plantado”, formada por neos (“novo”) e phyton (“planta, aquilo que foi plantado”).

   No mundo grego, além do uso literal, o termo assumia valor simbólico, sendo empregado para designar alguém *recém-iniciado* em determinados mistérios religiosos ou em novos conhecimentos.