O termo LUZ é usado em nossa Ordem como metáfora para descrever as emanações da Divindade, por uma série de razões que podem ser analogamente relacionados ao GADU.
1) A existência da luz não pode ser negada;
2) A luz não é corpórea;
3) A luz permite a visão das cores;
4) A luz encanta a alma;
5) A visão de um corpo luminoso é agradável e prazerosa;
6) Não se suporta a visão de uma luz intensa. Ao fazê-lo a visão escurece até não se enxergar mais nada, nem mesmo aquilo que normalmente é visível.
Possuidora de todas essas qualidades, a luz tem semelhança com as entidades livres de matéria que por esta razão são comparadas à luz para que o assunto fique mais compreensível. Pode-se citar ainda as seguintes razões:
a) A luz é a mais sutil e tênue de todas as percepções sensoriais.
b) A luz possui numerosas qualidades características das emanações Divinas, como, por exemplo:
(i) Ela é emitida por uma luminária sem jamais separar-se dela. Mesmo quando a sua fonte é ocultada ou removida — deixando de emitir luz perceptível — os raios prévios não perduram como entidades separadas da luminária; eles se retiram com ela. Essa é uma qualidade única da luz.
(ii) Ela se expande instantaneamente.
(iii) Ela ilumina os objetos físicos e penetra em objetos transparentes.
(iv) Ela não se mistura nem se combina a qualquer outra substância.
(v) A luz nunca muda. A percepção de uma luminosidade mais ou menos intensa ou de luzes de cores diferentes não se deve a nenhuma mudança da própria luz, e sim a fatores externos.
(vi) A luz é essencial à vida em geral.
(vii) A luz é recebida e absorvida conforme a capacidade do receptor; etc.
Obviamente essa."análise descritiva" da luz se baseia na percepção sensorial humana, sem qualquer "análise científica" Assim essa metáfora se qualifica para qualquer dos casos citados mas são as percepções empíricas que tornam atraente o uso dessa analogia e fazem com que ela seja útil para o nosso contexto de ensinamentos maçônicos.
Porém, uma vez mais, esse termo é apenas uma aproximação homônima, utilizada a título de metáfora e analogia. Ele não deve ser considerado em seu sentido pleno e literal. Nunca é demais enfatizar que todos os termos e conceitos relacionados com o GADU devem ser despojados de todas as conotações temporais, espaciais e corpóreas, e devem ser entendidos apenas em um sentido estritamente espiritual
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