Newton Agrella é escritor, tradutor e palestrante, um dos mais renomados intelectuais da maçonaria.
Trata-se pois, de um verbo que se articula sob diferentes aspectos e cenários linguísticos que invariavelmente podem levar o escritor ou o falante a verdadeiras armadilhas.
O verbo APRENDER no que diz respeito a sua transitividade tem sua *Regência*, conforme o emprego para seu significado e particularmente no que consiste na sua contextualização semântica.
Diante disto temos:
O verbo APRENDER, quando se refere a "conhecimento sobre; instruir-se" :
*Funciona como Verbo Transitivo Direto*
Exemplo:
Ele quer aprender um novo idioma.
Ela nunca conseguiu aprender matemática.
O verbo APRENDER quando se refere a "começar a compreender melhor, normalmente, pelo uso da vivência, da sensibilidade etc...:
*Funciona como Verbo Transitivo Indireto*
Exemplo:
O homem aprendeu com seus próprios erros.
Aprendendo com vocês todos os dias.
E o verbo APRENDER, em uso menos frequente, quando seu emprego está associado a "perceber partindo da experiência, pelo tempo, pela influência de":
*Funciona como Verbo Bitransitivo*
Exemplo:
Aprenderam dos professores a compartilhar.
Como se percebe, a erudição vernacular não é sinônimo de conhecimento gramatical.
Cabe registrar que a humildade é a mãe da sabedoria.
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