Para tanto, a doutrina maçônica é ensinada intensamente, no seu verdadeiro sentido, tanto para formar o verdadeiro maçom, quanto para afastar-se
e de interpretações imaginosas e mesmo desairosas para a Instituição.
Não é verdade que a Maçonaria não comporta ensinamentos metódicos.
Doutrina é o que pode ser ensinado. Os rituais honestos já constituem um método, um caminho lógico e mnemônico ao alcance de obreiros de qualquer grau de cultura.
Maçonaria, mais do que religião, é uma comunhão de homens de todas as crenças, que trabalham no sentido de construir um mundo melhor, um reino de justiça social, de paz, de progresso e de fraternidade universal.
Maçonaria é doutrina sempre moderna, é evolução, é verdade moral sempre em movimento, em transformação constante para o melhor.
Vamos dar exemplos mais simples, para verificarmos quanto vale a doutrina bem aprendida.
Assim, quando um obreiro afirmar que maçonaria deve ser constituída somente de homens abastados, responder-lhe-emos que ele fugiu da escola e lhe apontaremos as três colunas: a jônica, a dórica e a coríntia, a lembrar-lhe Sabedoria, Força e Beleza.
Assim como a Instituição não pode ser um pretensioso cenáculo de sábios, uma academia de letrados e diplomados, nunca será um agrupamento de seguidores do rei Midas.
Quando se exige do candidato à iniciação uma condição financeira razoável, é para evitar que o maçom, servindo à Ordem, chegue a causar dificuldades a si mesmo e à própria família que deva sustentar.
Rico ou pobre, culto ou suficientemente alfabetizado, o maçom é sempre útil, desde que conserve a sua beleza moral (coluna coríntia) e a sua dignidade (prumo).
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