Alguns ingressam na Ordem certos de poder contar, nas suas dificuldades, com proteção e amparo material.
E, não encontrando, como de fato não poderiam, em nenhuma hipótese, favores dessa natureza, afastam-se.
E a cada afastamento, mais um inimigo da Ordem se forma.
Inimigo que nós criamos.
Inimigo de nossas ideias e de nossos propósitos.
Inimigo que nós próprios fomos buscar no mundo profano.
O grande inimigo da Maçonaria é aquele que jamais nela deveria ter ingressado.
Nossa imperfeita seleção, escolha e sindicância devem ser revistas.
Os responsáveis pela cegueira e teimosia em pactuar pela omissão ou comodidade, acarretam prejuízos incalculáveis à Instituição.
O grande inimigo da Maçonaria é aquele que se contenta com o hoje, os imediatistas,
aqueles para os quais basta uma Maçonaria contemplativa, “de rótulo” ou “de fachada”, com suas “festas” e fotografias estampadas em dispendiosas revistas sem nenhum testemunho prático, sem nenhum estudo, realização ou participação, levaria, se fosse só, a Maçonaria de nossos tempos a simples sinais, batidas de malhetes, crachás, exibição de adereços, anéis, chaveiros, canetas, gravata, abotoaduras, distintivos, condecorações,
sempre com o clássico conjunto de Esquadro, Compasso e letra G usados no peito ou na lapela, com fita ou com laço para alimentar vaidades.
Contudo, o grande inimigo da fraternidade é aquele que carrega a vaidade dentro de seu coração; que não conhece o seu próprio valor e o valor de seus Irmãos.
Aquele cujo espírito não admite que os outros sejam líderes porque, na mesquinhez de sua futilidade e ostentação acredita ser melhor do que os demais e único capaz de poder empunhar a bandeira da liderança.
*_O que é preciso mudar:*
É lamentável constatar que, se a Independência do Brasil, a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República dependessem, hoje, de propaganda feita à custa de cotização dos Obreiros, elas jamais seriam feitas
Estas são constatações dolorosas, mas absolutamente verdadeiras, pois o que mais se vê, na atualidade, é inação e uma completa má vontade – com raras e honrosas exceções, que confirmam a regra.
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