O Banquete maçônico é uma festividade de tradição antiga que, provavelmente, começou a ser praticada no século XVII, por ocasião das festividades dos Santos de nome João, realizados mais precisamente no dia 24 de junho e 21 de dezembro, que coincide com os solstícios, onde o sol atinge a distância máxima do Equador.
Lembra as festividades das religiões antigas, quando se comemorava algum evento, dos mais variados fins e propósitos.
O Banquete mais notório ao longo da história que desperta interesse d e estudo do simbolismo e doutrina é sem dúvida a Santa Ceia, descrita nas Sagradas Escrituras, em Mateus 17.26.
O Banquete ritualístico não é obrigatório em nosso RGF, porém toda Loja deve realizá-lo uma vez por ano, com a finalidade de refletir sobre os acontecimentos relacionados com a vida da Ordem e principalmente para praticar a Fraternidade e a Solidariedade entre os seus membros.
O termo “confraternizar” tem sua origem na palavra, em latim medieval, “confraternitas”, e revela uma manifestação amigável de confraternidade.
Como verbo transitivo direto, indica “unir”, “congregar fraternalmente”, “confraternar”.
Como transitivo indireto, indica “comungar os pontos de vista, as convicções ou estado de espírito de alguém”.
Confraternizar é entender o verdadeiro sentido do estar perto.
Perto da família, dos amigos.
Seja qual for o tipo de confraternização deve ser um momento de união.
Também conhecido por Sessão de Mesa ou Loja de Mesa, o Jantar Ritualístico é uma sessão ritualística em que os maçons se confraternizam em torno de uma mesa de refeições.
É, também, chamada, embora alguns considerem impropriamente, de banquete ritualístico, conforme nos orienta o maçonólogo e historiador José Castellani.
Trata-se de um costume antigo, que se realizava por ocasião dos solstícios de inverno ou de verão, ou, na impossibilidade, em data mais próxima possível, o que foi, de fato, o que ocorreu, nesta ocasião.
Tais repastos fraternais eram muito comuns nos primórdios da Franco-Maçonaria.
Como lembrança do ritual hebraico de “kidush”, inserido pelos essênios, temos o pão e o vinho.
_Os egípcios e gregos celebravam banquetes sagrados;
_os romanos celebravam o “lectisternium” ou festim realizado defronte dos deuses que adoravam;
_os judeus reuniam-se em refeições religiosas prescritas por Moisés;
_os primeiros cristãos celebravam suas refeições de amor e caridade com o nome de ágape.
E os maçons mantém conservados em toda sua pureza e essência a prática anual deste ato que simboliza Liberdade, Fraternidade e Igualdade.
Bom dia meus irmãos.
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