dezembro 14, 2021

JANTAR RITUALÍSTICO- AS ORIGENS - revisão Sidnei Godinho



O  Banquete  maçônico  é  uma  festividade  de  tradição  antiga  que, provavelmente, começou  a  ser  praticada  no  século XVII, por  ocasião  das  festividades  dos Santos de nome  João, realizados  mais  precisamente  no  dia  24 de  junho e 21 de dezembro, que  coincide  com  os  solstícios,  onde o  sol  atinge  a  distância  máxima  do  Equador. 

Lembra  as  festividades  das religiões  antigas,  quando  se  comemorava  algum  evento,  dos  mais  variados fins  e  propósitos.

O  Banquete  mais  notório  ao  longo  da  história  que  desperta  interesse d e  estudo  do  simbolismo  e  doutrina  é  sem  dúvida  a  Santa  Ceia,  descrita nas  Sagradas  Escrituras, em  Mateus  17.26.

O  Banquete  ritualístico  não  é  obrigatório  em  nosso  RGF,  porém  toda Loja  deve  realizá-lo  uma  vez  por  ano,  com  a  finalidade  de refletir sobre os acontecimentos relacionados  com a vida da  Ordem e principalmente  para praticar a  Fraternidade e  a Solidariedade  entre  os  seus membros.

O termo “confraternizar” tem sua origem na palavra, em latim medieval, “confraternitas”, e revela uma manifestação amigável de confraternidade.

Como verbo transitivo direto, indica “unir”, “congregar fraternalmente”, “confraternar”.

Como transitivo indireto, indica “comungar os pontos de vista, as convicções ou estado de espírito de alguém”.

Confraternizar é entender o verdadeiro sentido do estar perto.

Perto da família, dos amigos.

Seja qual for o tipo de confraternização deve ser um momento de união.

Também conhecido por Sessão de Mesa ou Loja de Mesa, o Jantar Ritualístico é uma sessão ritualística em que os maçons se confraternizam em torno de uma mesa de refeições.

É, também, chamada, embora alguns considerem impropriamente, de banquete ritualístico, conforme nos orienta o maçonólogo e historiador José Castellani.

Trata-se de um costume antigo, que se realizava por ocasião dos solstícios de inverno ou de verão, ou, na impossibilidade, em data mais próxima possível, o que foi, de fato, o que ocorreu, nesta ocasião.

Tais repastos fraternais eram muito comuns nos primórdios da Franco-Maçonaria.

Como lembrança do ritual hebraico de “kidush”, inserido pelos essênios, temos o pão e o vinho.

_Os egípcios e gregos celebravam banquetes sagrados;

_os romanos celebravam o “lectisternium” ou festim realizado defronte dos deuses que adoravam;

_os judeus reuniam-se em refeições religiosas prescritas por Moisés;

_os primeiros cristãos celebravam suas refeições de amor e caridade com o nome de ágape.

E os maçons mantém conservados em toda sua pureza e essência a prática anual deste ato que simboliza Liberdade, Fraternidade e Igualdade.

Bom dia meus irmãos.



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