O Ir.’. Alexsandro Luiz de Castro, pertence a ARLS VERDADE e JUSTIÇA, 3829 GOEMG-GOB
O estudo das ligações entre as proporções e formas contidas no microcosmo e no macrocosmo com o propósito de compreender à Unidade que permeia toda a Vida.
Geometria geo + metria = medição da terra.
Geometria Sagrada = o estudo das ligações entre as proporções e formas contidas no microcosmo e no macrocosmo com o propósito de compreender à Unidade que permeia toda a Vida.
Desde a antiguidade, os egípcios, os gregos, os maias, os arquitetos das Catedrais góticas e artistas como Leonardo da Vinci e o pintor Georges Seurat.
Todos reconheciam na natureza formas e proporções especiais, que traduziam uma harmonia e unidade em si. Bom meus IIr.’. escolhi uma das ciências entre muitas que cabe ao Companheiro Maçom estudar; à Geometria, e a considero como a linguagem mais próxima da criação.
O estudo das relações entre essas proporções e formas nos leva à compreensão de que tudo o que existe advém de uma única Verdade. Uma única fonte, e que somos parte dela.
Podemos ver na Geometria pistas significativas para o encontro com Deus, assim posso dizer que nós somos chispas de uma expiração do G.’.A.’.D.’.U.’., que é fonte de toda vida desde os aspectos da existência imaterial e material.
Que através da sabedoria e experiência que conseguirmos adquirir nessa esfera de compreensão, poderemos retornar à fonte, com a finalidade de melhorar continuadamente o TODO.
Que apesar da aparente perda de informações sutis para níveis mais densos de energia, Deus nos imbuiu com um pacote de informações sob a forma de Arquétipos e Símbolos.
Que estes arquétipos e símbolos se constituem pistas significativas ou elos para enxergarmos nossa essência e poderemos empreender o caminho de volta à FONTE, num processo de evolução consciente.
Que uma vez despertos e conectados com a FONTE, seguiremos nossa jornada de alma numa rica experiência terrena, até estarmos aptos e consumarmos nosso retorno à casa paterna nos domínios celestiais, levando conosco todo o agregado de valores, Virtudes e Sabedoria das vivencias neste plano.
O nosso objetivo maior como Companheiro Maçom, deve ser o aprimoramento continuado e ininterrupto do TODO.
Toda natureza, inclusive o corpo humano, da menor à maior partícula, quer nos reinos animal, vegetal, mineral e meio cósmico, está permeado de pistas para encontrarmos o fio da meada, e com isso compreendermos o que estamos fazendo aqui, qual nossa verdadeira origem e qual o nosso destino.
Nós iniciados vimos exemplos de que tudo estão subjacentes as figuras geométricas e os Sólidos Platônicos.
Pensadores e cientistas perceberam que em toda a natureza há relações geométricas.
Concordaram com Pitágoras, Platão, Sócrates: DEUS GEOMETRIZA.
Dizem que na entrada da Academia de Platão havia uma inscrição onde se lia:“Somente aqueles familiarizados com a Geometria podem ser admitidos aqui”.
Na verdade, a Geometria vem da matemática, dos números. Temos conhecimento da escola de Pitágoras, para quem tudo era número, que diz que o universo se expressa através de números.
Meus irmãos existe o numero UM, a Mônada, a partir da qual tudo passa a ter existência. O dois, a dualidade na sua forma mais pura, a simples polaridade do nosso mundo. O três é o número do G.’.A.’.D.’.U.’. de Deus, da divindade. O quatro, o número do mundo material, da manifestação terrena, dos quatros elementos.
O nosso conhecimento é sagrado e não pode ser revelado a não iniciados, tal o poder de conhecimento que nos é concedido, que muitas vezes deixamos passar despercebido.
Assim surgiram as escolas iniciáticas na Suméria, no Egito, na Grécia e, se vocês repararem, até na Bíblia quando se fala dos frutos proibidos da árvore da vida.
Podemos pensar na Geometria como a descrição gráfica do Universo. Diferente da matemática, abstrata, a geometria tem forma, comprimento, profundidade e conteúdo, muito conteúdo.
E o que faz uma Matemática Sagrada ou uma Geometria Sagrada?
Através de muito pesquisar encontrei uma definição, entre os conceitos dos antigos filósofos, que tem caráter sagrado, e os modernos, puramente racionais, tem uma diferença fundamental.
Os antigos viam a Matemática e a Geometria como uma medição sobre o um metafísico. Um esforço em contemplar e visualizar a ordem pura e simétrica que brota da Unidade. União do que é Matéria e do que é Espiritual Divino.
O que era o início? O que tinha no início? Início de que? Início em qual Universo? Mas num Universo tridimensional, sob a responsabilidade daquelas leis das qual o Tempo é uma delas, houve um Início. No Início era uma Força, o Não Manifesto, sem dimensão, sem tempo, sem espaço.
Mas é necessário que esta Força se manifeste no Tudo, já que Tudo ela contém. Para que esta Força saia da ausência de dimensão e se revele, ela precisa de um ponto de partida. Nosso amigo ponto. Já pensaram no que é um ponto?
Vocês já perceberam quantos significados diferentes damos à palavra ponto?
O ponto ainda não tem dimensão, nem tempo nem espaço, mas é necessário para a manifestação. Contém a Unidade. Penso que dá para traçar uma analogia com Kether da Árvore da Vida: perfeito, autossustentável, eterno. O foco de um círculo cujo centro está em todo lugar e cuja circunferência está em lugar nenhum.
Da atuação desta força, surge a linha.
A linha é a primeira dimensão, o mundo unidimensional. O comprimento.
A linha pode ser infinita e conter infinitos pontos (unidade). Infinitas manifestações da unidade. Neste mundo já existe começo e fim; então, se considerarmos que a linha tem um ponto de partida, um ponto final e um intervalo entre estes dois, descobriremos que o número-chave do mundo unidimensional é o três.
Vamos continuar imaginando que a força está atuando em cada ponto da linha e vamos considerar um tempo igual para todos eles. Considerando um ponto de partida e um ponto final, a atuação desta força resultará em um quadrado.
Nasce à segunda dimensão, mundo bidimensional. O número-chave desta dimensão é o cinco, ou seja, linha de partida, linha final, lado direito, lado esquerdo e a superfície não revelada entre as linhas. Esta dimensão contém a anterior.
Se aplicarmos o mesmo procedimento, ou seja, a Força atuando sobre o quadrado, chegaremos ao Cubo. A terceira dimensão, mundo tridimensional.
O número-chave do mundo tridimensional é o Sete, seis superfícies reveladas e um conteúdo não revelado.
Nosso plano Setenário. Esta dimensão contém as duas anteriores. As dimensões maiores contêm as menores. Posso dizer que as maiores têm consciência das menores, mas o contrário não se aplica.
Dá para dizer que a forma básica da matéria é o Cubo, cujo elemento constituinte básico é o quadrado. Vocês sabem que a vida aqui na terra é baseada no carbono? A estrutura cristalina do carbono é hexagonal, seis lados. Imaginemos cortar o cubo de tal forma que o pedaço cortado contenha as três dimensões.
Retiraremos o Tetraedro, uma ponta, mas fica no cubo uma face que agora é um triângulo eqüilátero. O triângulo é a representação simbólica de Deus. Seus pontos estão em harmonia, equilíbrio, não tem tensão. A distância é a mesma entre qualquer de seus pontos.
Então, dentro do cubo está contida outra forma geométrica que obedece a leis diferentes. Dentro do Cubo, que é matéria, mundo tridimensional, está oculto o Eu Divino, a Essência Divina, o Triângulo. Se continuarmos a “lapidar” este Cubo -a Matéria- chegaremos à forma geométrica da Pirâmide. Base quadrada e lados triangulares.
Localize o centro de cada uma das faces e trace uma linha imaginária, ligando estes centros nas faces adjacentes, ou seja, lada a lado. Você chegará ao Cubo. Faça o mesmo, trace uma linha ligando os centros de cada face adjacentes. Você chegará à Pirâmide.
Dirão alguns: simples geometria. E geometria bem bonita! A diferença desta para a Geometria Sagrada é ir além da parte intelectual: é perceber o lado místico e esotérico.
Essa é a representação do homem que foi além. Não é mais um Cubo opaco, e sim um Cubo transparente, mostrando seu interior Divino, a Pirâmide. Usa a base quadrada apenas para dar sustentação e revelação, manifestação no mundo tridimensional. A essência é Divina.
A pirâmide, em termos de símbolo, quer dizer: Seres de Deus. Falei que o cubo é a representação do homem material. Reduzindo uma dimensão, para entendermos melhor, um cubo aberto, tem duas representações possíveis.
Somos levados à Cruz. Símbolo do homem que crucificou seu Eu Divino no mundo tridimensional. O único pensamento é para a Matéria. Símbolo do homem que ainda é Cubo Opaco. Pode representar, também, o Tempo e o Espaço, os dois grandes pilares de sustentação do tridimensional. Nossa prisão por enquanto; poucos escapam, por momentos.
No Cubo Opaco o Divino não consegue se manifestar: o homem está preso às leis da matéria e morre nessa cruz. Mas a morte não é definitiva; em algum momento o Eu Divino se erguerá sobre a Matéria.
Talvez esta tenha sido uma das mensagens que um Ser Iluminado tentou nos passar há mais de dois mil anos atrás. Nós é que estamos presos na cruz. Mas ele mostrou que é possível morrer para a Cruz e se libertar dos grilhões do espaço-tempo retornando à Casa do G.’.A.’.D.’.U.’.
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