A acácia é um grande símbolo da Maçonaria! Mas que acácia é?
A árvore que chamamos por esse nome na França é de fato a falsa acácia ou robinia - com flores brancas ou rosa -, sólida em seu tronco muito reto, decorativa com suas folhas bem compostas e caducifólias. Acácia é algo completamente diferente...
Uma enciclopédia explica: "A acácia é uma árvore espinhosa da família das leguminosas, com flores perfumadas, dispostas em cachos, das quais uma espécie fornece goma arábica, outra existe: a mimosa, de origem australiana. Na França, duas espécies de mimosa são comumente difundida: a mimosa "quatro estações" com suas longas folhas lanceoladas, mais longas e mais estreitas que as da oliveira, e a mimosa de inverno que possui pequenas folhas compostas semelhantes a pequenas samambaias de alguns centímetros de comprimento, bem como as famosas flores amarelas com forte fragrância".
A acácia que nos interessa, a acácia da Bíblia, o " Sittim " (ou Sethim), não corresponde a nenhuma das variedades presentes na França.
Em Israel, os beduínos reconhecem pelo menos cinco espécies de acácia;
algumas próximas à nossa mimosa das quatro estações, outras à acácia de inverno, mas menos frondosas e providas de espinhos simples ou duplos madeira e cujos galhos são cobertos de espinhos de três a cinco centímetros. Na junção dos espinhos e do galho crescem minúsculas folhas compostas, laços liliputianos de quinze a vinte e cinco milímetros.
É com madeira de Shittim que os hebreus fizeram a Arca da Aliança e certas partes do mobiliário sagrado do Tabernáculo.
A aparência irregular dos ramos não deixa, aliás, de colocar problemas para os exegetas, alguns dos quais pensam que pode ter existido, nos tempos bíblicos, Shittim de uma variedade mais esbelta com ramos retos, enquanto outros referem-se às lendas que relatam que o nome de Shittim evoca cedros que teriam sido plantados no deserto para a construção da Arca por ancestrais visionários.
No Sinai, diz-se que a acácia representa a morte... porque nada cresce ao redor, pois suas longas raízes anseiam pelo menor vestígio de umidade (mais de cinco metros às vezes). Diz-se também que é um símbolo de imortalidade, de pureza, porque tem fama de ser à prova de podridão.
E é com os seus ramos que foi tecida a coroa de espinhos de Cristo...
Tudo pode estar lá!
Fonte: Secreto masónico
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