O juramento sagrado proferido pelo maçom com a mão direita sobre o Livro da Lei (Bíblia Sagrada), é um compromisso assumido com Deus , com os irmãos, mas sobretudo consigo mesmo.
Compromisso este de, através do auto aperfeiçoamento, contribuir significativamente para o aprimoramento de toda a humanidade.
Se ali se encontra um incauto, um dissimilado que equivocadamente foi levado ao processo de iniciação, lamentavelmente tal pessoa não passará de uma grande decepção.
Com certeza, as exigências das práticas maçônicas, pesadas ao fraco de caráter, se encarregará com o tempo de excluí-lo da Maçonaria.
Mas se ao contrário, o homem postado diante do Altar dos Juramentos, for da estirpe dos grandes homens, se trouxer consigo as marcas indeléveis que caracterizam os verdadeiros maçons, estará o mundo ganhando um lutador valioso, um guerreiro do Bem e da Justiça.
Quisera todos os homens livres e de bons costumes do planeta tivessem a mesma oportunidade, para que no ambiente propício de uma oficina maçônica, recebendo a inspiração da Filosofia ali difundida, pudessem direcionar seus esforços de forma efetiva em prol da construção de um mundo melhor.
O verdadeiro maçom sabe que não há melhor argumento que sua própria vivência .
Ele se impõe no seu ambiente influenciando-o positivamente, não de forma arrogante ou arbitrária, mas por sua conduta exemplar e inquestionável.
Ele é enérgico porém bondoso.
Firme, porém humilde.
Sua bondade e humildade residem no fato de saber que, a despeito de num dado momento de sua vida maçônica ser simbolicamente denominado mestre, na prática será sempre aprendiz.
Aprende-se a todo instante e de todas as formas.
O Maçom é o pedreiro de si mesmo, e por mais que a obra esteja adiantada, sempre faltará um retoque, pequeno que seja.
E depois outro, outro, e mais outro, assim infinitamente.
Por mais que se saiba, por mais evoluído que seja, sempre restará algo a aprender, novas lições a assimilar.
Na escola da vida não há formandos, ou formados, apenas eternos alunos em busca do aperfeiçoamento.
Fixemo-nos pois, nas principais características que distinguem o verdadeiro Maçom e não nos desvirtuemos de nosso objetivo maior.
Mantenham-nos livres e firmes na prática dos bons costumes, e que com o auxilio do "Grande Arquiteto do Universo" nossos corações sejam cada vez mais sensíveis ao bem.
E lembremo-nos sempre: "o que para o profano é um gesto meritório, para o Pedreiro Livre é um dever sagrado."
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