A máxima popular apregoa que o Trabalho Dignifica o Homem.
De onde vem tal conceito e como foi introduzido na sociedade e na Família?
Se concebermos a ideia de que o Jardim do Éden foi o primeiro arquétipo social existente, havemos de recordar que DEUS proveu Adão e Eva de tudo o que precisavam e somente lhes exigiu o Respeito inconteste às suas ordens.
Contudo, dado a ganância existente na natureza e personificada na serpente, eles cederam aos seus primitivos instintos e “Pecaram” contra o Todo Poderoso, sendo expulsos do Paraíso e recebendo a punição de TRABALHAR para que de seu suor produzissem seu sustento.
É importante observar que quando a sagrada escritura implanta o termo Trabalho ele é tido como obrigatório para prover o alimento, isto é, sem ele o ser humano padece de fome.
Há ainda a análise biopsicossocial do labutar, a qual se dá pela sensação de prazer causada pelo sentimento de poder converter o próprio esforço em recompensa chamada salário.
Este misto de reações químicas que se dão internamente é o resultante de um complexo emaranhado neural que, em dado momento, substitui a Epinefrina por Dopamina e produz o relax muscular, trazendo o torpor do bem estar, após o esforço realizado.
Tal condição física conduz um reflexo psíquico onde a mente passa então a condicionar o Bem estar a uma condição pré-existente de Trabalhar.
É uma interligação sensorial que estimula o cérebro a não apenas determinar a produção hormonal, mas também o faz reter na memória que o link para tal satisfação é a resultante do Trabalho realizado.
Estando a parte física e a psíquica estabelecidas e bem definidas em sua ligação com o Trabalho, resta inseri-lo no contexto social, onde seu papel delimita o progresso coletivo através do empenho individual dos cidadãos.
É o Trabalho que une as pessoas em prol de um bem comum, qual seja, o esforço pessoal para o desenvolvimento grupal, remunerado conforme a capacidade individual.
Neste contexto, células são formadas mediante as classes operárias e se dividem por constantes intelectuais, força bruta, aptidões específicas e etc..
Enfim, é onde se dá a formação de uma sociedade evolutiva, com o substrato das classes produtivas, estabelecidos pela razão do trabalho que desenvolvem.
Assim se dá na sacrossanta Ordem Maçônica, onde somente homens Livres e de Bons Costumes, que possuem vínculo empregatício e sustentam suas famílias, podem ser postos como neófitos para serem iniciados nos esotéricos mistérios.
Fecha-se assim o ciclo racional do entendimento do Trabalho com seus efeitos benéficos, qual seja, a instituição divina para integrar o Homem na sociedade e fazê-lo sentir o prazer de produzir por suas próprias mãos e de seu suor sustentar sua família, interagindo com seus pares.
Torna-se então compreensível a máxima dita anteriormente de que, realmente,
*O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM.*
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