Quando puder olhar além dos rios, das montanhas e do horizonte distante, com um profundo senso de sua própria pequenez num vasto complexo das coisas, e ainda ter fé, esperança e coragem.
Quando souber que no fundo de seu coração, cada homem é tão nobre quanto vil; tão divino quanto diabólico e tão solitário quanto ele mesmo, e procurar conhecer, perdoar e amar seu semelhante.
Quando souber como se simpatizar com os homens nas suas tristezas e até mesmo nos seus pecados, sabendo que cada homem enfrenta uma luta difícil contra múltiplos obstáculos.
Quando tiver apreendido a fazer amigos e conservá-los consigo próprio.
Quando amar as flores, puder ir atrás dos pássaros sem caçá-los e sentir o encanto de uma velha alegria esquecida, ao ouvir o riso de uma criança.
Quando puder ser feliz e generoso no meio a vicissitudes significativas da vida.
Quando as árvores de copas estreladas e o brilho da luz do sol nas águas correntes conquistarem-no com a lembrança de alguém muito amado e há muito desaparecido.
Quando nenhuma voz de angústia atingir seus ouvidos em vão e mão nenhuma procurar sua ajuda sem resposta.
Quando encontrar o bem em cada fé que ajude a qualquer homem reter as coisas mais elevadas e a ver os significados majestosos da vida, qualquer possa ser o nome dessa fé.
Quando puder olhar para um charco de beira de estrada e ver algo além da lama e, na face do mais abjeto mortal, ver algo além do pecado.
Quando souber como orar, como amar e como manter a esperança.
Quando tiver mantido a fé em si mesmo, no seu semelhante, no seu Deus: na sua mão uma espada contra o mal, no seu coração o toque de uma canção. Feliz por viver mas sem medo de morrer!
Em tal homem, seja ele rico ou pobre, erudito ou iletrado, famoso ou obscuro, a Maçonaria cumpriu o seu doce mistério! Tal homem descobriu o único segredo real da Maçonaria e o único que ela está tentando doar a todo o mundo.
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