Como definição clássica sabemos que a Dualidade é a propriedade ou caráter do que é duplo, do que é dual, ou que contém em si duas naturezas, duas substâncias ou dois princípios.
Assim sendo, podemos inferir os seguintes lados das coisas:
O universo é masculino.
A universalidade é feminina.
O bem e o mal são masculinos.
A bondade e a maldade são femininas.
Dentre as infinitas conjecturas formais que compõem a alma humana, a Vida nos coloca diante de incontáveis dicotomias.
O raciocínio e a emoção.
A sabedoria e o conhecimento.
A matéria e o espírito.
Essa Dualidade que atrai e separa é o que faz o ser humano tão perfeito em sua imperfeição.
O processo de evolução é infinito, mas nossa existência física conhece um fim que nos impede até segunda ordem, de interpretar o que vem adiante.
Toda tentativa de aperfeiçoamento esbarra em obstáculos que lemos como um ponto de interrogação.
O amanhã que será um hoje, logo após um sinal do tempo se tornará ontem.
E nem por isso deixamos de cultuar o Tempo como o senhor dos nossos destinos.
Hoje, Amanhã ou Ontem terão sempre o mesmo valor cíclico, porque o universo que nos circunda e a universalidade que nos contém são rigorosamente únicas em nosso Pensamento.
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