A Liberdade é uma das divisas da trilogia adotada pela Revolução Francesa e pela Maçonaria (Liberdade – Igualdade – Fraternidade).
É um desejo inerente ao ser humano, mas inatingível. É uma utopia. A liberdade, no sentido pleno nunca existirá, pois fatores exógenos e endógenos a limitam.
Ninguém é livre o suficiente para fazer o que bem entender. As leis, as religiões, os costumes, o convívio social, são fatores externos limitadores da liberdade, uma vez que definem os direitos e obrigações dos indivíduos. Ora, quem tem obrigações não tem plena liberdade.
Além desses fatores, temos um outro, de característica interna, que a tudo aconselha, interpela e julga: a consciência.
A liberdade de pensar é a liberdade menos restritiva, pois em pensamento pode-se imaginar o que se quiser, até cometer atos que atentem contra as leis ou a moral. Todavia, essa liberdade de pensar, não se estende à de executar, pois a consciência, as leis, a ética, a moral, regra geral impedem a consecução.
Na verdade, somente um pequeno grupo de indivíduos consegue essa liberdade plena. São aqueles com um desvio comportamental chamado “Transtorno de Personalidade Dissocial”, os chamados psicopatas, pessoas egoístas, egocêntricas, frias, sem sentimentos e emoções e que desprezam quaisquer obrigações sociais, ao ponto de, em casos extremos, tornarem-se sádicos e serial killers.
Uma mente sã, conquanto almeje a liberdade, nunca desejará a liberdade plena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário