O Salmo de Davi, por Deus ungido,
Rei dos cânticos, homem aguerrido,
É bálsamo do Livro da Lei Sagrada;
Ele que, com bravura absoluta,
Unificou as doze tribos, pela luta,
Venceu Golias com uma pedrada.
Inspiração ao derrotar aos filisteus,
Venceu aos moabitas e cananeus,
E deu à Israel sua independência;
Davi transportou a Arca da Aliança,
O Monte Sião representa esperança,
Já o Moriá toda a transcendência.
O Maçom há de consagrar esse salmo,
Que lhe dá forças a seguir calmo,
Ante o medo da noite e aflições do dia;
As bênçãos do Eterno são a sua razão,
Ele sabe o que é a barba de Aarão,
Manancial que exprime forte Sabedoria.
Qual Aarão, saibamos usar as vestes,
No Santo dos Santos, locais celestes,
Quando na presença do sagrado;
Desçam bênçãos desde a cabeça,
Atinjam todo corpo (e a luz só floresça),
Qual orvalho de Hermon abundado.
Quando os trabalhos forem abertos,
Que nossos corações estejam libertos
Das vilezas que afligem o profano;
O salmo 133 é o portal para o viés sutil,
Viver a fraternidade, reprimindo o hostil,
Inda que a matéria desfile o seu engano.
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