Do grego "prosélytus" este substantivo quer dizer: intento, empenho de converter ou convencer pessoas, ou grupos, a uma causa, ideia, doutrina ou religião.
A Maçonaria encerra dentre seus postulados o firme combate a esse expediente.
A tentativa persistente de persuadir outras pessoas a aceitar suas crenças, em geral relativas à política ou religião, constitui-se por si só, numa atitude dogmática e de certa forma impositiva, que desvirtua a essência propositiva da Sublime Ordem, a qual garante e estimula o Obreiro a agir na liberdade plena de sua consciência para o aperfeiçoamento de sua construção interior.
O livre arbítrio das crenças, das idéias políticas e do próprio bem estar, é algo subjetivo e que deve ser respeitado em qualquer circunstância.
É de competência do Maçom, garantir essa individualidade e evitar toda e qualquer espécie de "manipulação intelectual" no sentido de angariar obreiros para compactuar com ideologias insufladas sub-repticiamente.
É inegável que na Ordem Maçônica, invariavelmente, deparamo-nos com Irmãos, que de maneira equivocada alimentam o proselitismo em razão do limitado entendimento da filosofia e do simbolismo contidos em sua essência e buscam disseminar essa tosca convicção, como que uma estéril "pièce de résistance".
A fé remove montanhas, mas não remove a razão.
Numa instituição iniciática que pugna antes de tudo pela liberdade de expressão, cercear ou impor dogmas, equivale ao jugo das correntes do obscurantismo medieval.
Nenhum comentário:
Postar um comentário