Muitas vezes amanhecemos com notícias que nos sobressaltam, e fazem-nos pensar quão enfurnados cada um de nós, vive seu mundinho de maneira tão pequena e egoísta.
Grande parte disso se deve ao orgulho, ou à vergonha de expormos nossas fraquezas, e limitações.
Quando não, nos defrontamos com o medo de sermos julgados e de alguma sorte, termos a cabeça colocada a prêmio.
Não raro, emoção e razão caminham desconexas e inibem a possibilidade de compartilharmos tristezas, angústias e frustrações, de maneira simples e natural, sem qualquer resquício de preconceitos.
O ser humano, grosso modo, entende que é maior que si mesmo e poucas são as vezes que consegue externar suas necessidades, senão por algum tipo de pressão, ou quando o coração parece que vai explodir.
A busca não é pela perfeição, até porque ela é inatingível.
O trabalho sim, é pelo aprimoramento interior, e pela vontade de acertar e erigir um templo mais seguro, consistente, comprometido com uma qualidade de vida cada vez melhor e compartilhar com o semelhante o êxito, a felicidade e o bem estar como instrumentos legítimos da virtude.
Ser "humano", não é apenas uma condição de espécie, mas antes de tudo, estagiar pelos labirintos mais profundos da Consciência.
Esta perfeita imperfeição é a tradução mais exata do que se constitui a nossa natureza hominal e anímica.
O amplo conjunto de correntes filosóficas que compõe a dialética maçônica, propicia aos seus adeptos a chance de exercer a liberdade de pensamento, sem estar vinculado a visões esteriotipadas e muito menos subjugado a dogmas, que impõem a restrição ao direito da argumentação.
"Ser livre e de bons costumes", não é um mero slogan de uma peça publicitária, senão, um preceito ético e moral que estimula o homem a explorar os mistérios da consciência sob a égide espiritual, intelectual e sobejamente especulativa.
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