Aos gritos em versos requeiro
Por estação triste, obscura,
De desolação, desventura
Aos aflitos, à cada canteiro
Recorro à semeadura
Patente no livre pedreiro
E do indulgente obreiro
Socorro, com toda ternura
Aos iguais do litoral norte
Que vivem essa grande loucura
Que vivos, ainda, por sorte
Ajuda já, a propositura
Vez que ainda ronda a morte
Ao povo...em triste clausura !
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