Cruel dúvida ao irmão inda assola,
Na Ordem parece não ter ingressado;
Seu pensamento parece engessado,
Não captou a essência da Escola.
Comprou mais aventais, está ocupado
Não com estudos, mas com aparência;
Ele infelizmente não tem a sapiência
De quem se enveredou pelo filosofado.
Certo dia, um existencial xeque-mate
O acossou, de forma forte e hostil;
O pavimento mosaico, de modo sutil,
Trouxe à sua mente enorme embate.
Pra quê viver preso à forma externa,
Se o que prima é sempre o conteúdo?
A Sabedoria urge, a essência saúdo!
A vida é Arte Real e messe fraterna!
Aquele” piso xadrez da sinceridade”
Ensejou ao Irmão muitas indagações:
Viver o bem, o mal e as contradições?
Tudo se opõe e sintetiza a realidade.
O livre-arbítrio está na Fraternidade,
É a prudência de escolher o caminho;
É ter ciência para poder andar sozinho,
E fazer o bem, a despeito da maldade.
O Irmão se emocionou, de verdade,
Ó quão bela e nobre é a Maçonaria!
Sentir a dor, para valorizar a alegria,
Agir com amor, para viver a felicidade!
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