*A intuição e o instinto: uma breve reflexão para aplicação na Maçonaria*
Todo ser humano reúne em si estruturas inatas de comportamento que conduzem a determinada ação.
Esta característica difere da capacidade, que também é comum a todo ser humano: a de usar o pensamento para se alcançar algo positivo.
A este, denominamos intuição, àquele, instinto.
A intuição pode ser definida como o acto ou a capacidade de pressentir factos ou acontecimentos.
Na verdade, a intuição funciona como uma verdadeira e potente antena, que capta as informações através de símbolos ou sensações.
Segundo Einstein, um dos maiores físicos de todos os tempos, as verdades mais elementares do universo somente são alcançadas através da nossa intuição.
Nesta linha de pensamento, outros estudiosos do assunto, consideram que a faculdade intuitiva não pode ser analisada sob o ângulo racional, uma vez que transcende a razão humana, isto é, vai além da sua dimensão.
O Instinto, diversamente da Intuição, pode ser definido como o comportamento de origem biológica, inerente aos seres em geral e, principalmente, aos animais irracionais, que actuam de modo inconsciente, sendo que, alguns com finalidade precisa, independentemente de qualquer aprendizagem.
A estas informações, que podemos receber como desejos inexplicáveis ou emoções negativas, damos o nome de instinto.
Parecem vir do consciente, e comandadas pelo Livre-Arbítrio, “parecem ser um aviso” ou a “nossa própria vontade”.
Acredita-se que, o Instinto se manifesta, em regra, através de um impulso espontâneo e alheio à razão, enquanto que a intuição é um saber íntimo, oculto, misterioso e divino.
Já está comprovado que o nosso subconsciente age como uma supermente, poderosa, que pode ser acionada tanto na sua frequência positiva quanto negativa, de acordo com o que pensamos e sentimos.
Assim, ao sentirmo-nos positivados, entramos em contacto com os registos positivos do nosso subconsciente e, passamos a receber dele informações que visam preservar a nossa vida, proteger-nos, responder às nossas perguntas e orientar-nos positivamente.
Tudo o que é bom e positivo para nós, está aí gravado.
Estas informações emanadas do nosso subconsciente podem ser por nós recebidas de várias formas: através de sonhos, podem surgir como um desejo aparentemente inexplicável, como uma voz interna, a qual denominamos intuição.
Ela tem a finalidade de nos evitar um mal, conduzindo-nos ao bem e atraindo algo de positivo.
Por sua vez, quando estamos negativos, entramos em sintonia com a parte negativa do subconsciente negativo, e isto não é nada bom, pelo contrário.
Pois, passamos também a receber dele informações que visam interromper, destruir ou atrapalhar a nossa vida e os nossos projetos, já que esta parte nos orienta negativamente.
Tudo o que é mal e negativo para nós mesmos está nele gravado.
O que devemos perguntar-nos é se sabemos como nos estamos a sentir: se positivos ou negativos.
Primeiro, faz-se necessário observar como está a nossa mente e o nosso estado emocional.
Então, se estamos positivos, podemos deixar-nos levar pela intuição e ouvir a VOZ INTERIOR.
Esta voz é uma espécie de “impulso positivo inexplicável”, a qual nos faz agir de uma forma, muita das vezes inesperada, mas, benéfica.
Devemos confiar sempre na nossa intuição, mas é preciso distingui-la do instinto, o qual jamais deve ser ouvido e seguido.
O instinto é negativo e aparece quando estamos negativos.
A intuição é positiva e aparece quando estamos positivos.
Estar positivo é estar bem, calmo, satisfeito, em harmonia.
Estar negativo é estar irritado, insatisfeito, zangado, magoado, sofrendo…
Agora você tem condições para avaliar e saber se passa a maior parte do tempo positivo ou negativo.
Está a fazer isso?
Todos nós vivemos em sociedade, em família, cercados de outras pessoas, mas, infelizmente, poucos conhecem ou procuram conhecer as Leis Mentais.
É necessário que saibamos como agir em relação ao facto de estarmos em convívio com pessoas diversas, a fim de que estejamos sempre protegidos mentalmente e livres de influências negativas, haja o que houver.
Uma pessoa em estado mental positivo jamais deseja o mal de outra.
Ao contrário, pensa e sente apenas o que é positivo, irradia essa energia positiva e a recebe aumentada.
Se a outra pessoa também está positiva, retribui, recebendo e irradiando também energia positiva para ela.
Desta forma, as duas ajudam-se e protegem-se, trocam energias positivas, formando, assim, uma corrente positiva que não permite que nenhum mal afete, interfira ou afaste essas pessoas.
Assim, estas pessoas estão unidas espiritual e mentalmente e, “aqueles a quem Deus uniu, ninguém pode separar!”
Nesse caso, o exemplo é válido, pois, a energia positiva que une os dois é de origem divina: é como se uma parcela da divindade, presente em cada um de nós, os unisse, o que vale dizer, então, que não há força na Terra capaz de os separar.
Acredita-se que, no passado, as pessoas eram mais intuitivas.
Hoje, entretanto, com o advento da informação massificada, elas acabam por não dedicarem tempo ao pensar, muito menos ao meditar.
A meditação é, pois, a principal forma de ativação do processo intuitivo.
Meu Irmão, como está agora, neste exato momento?
A quem seguiria?
A intuição ou ao instinto?
Policie-se: “Orai e Vigiai”.
Tome conta de si para não ouvir a voz errada…
Mantenha-se positivo e harmonizado para que seja conduzido, através da intuição, de forma correcta ao ponto desejado por você mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário