Atualmente, com a avassaladora disseminação em massa promovida pelas mídias sociais, percebe-se que as aparências (formas) têm se destacado, quando confrontadas com a essência (conteúdo).
Parece prazeroso – por mais que esse deleite seja rapidamente descartável – viver expiando a vida alheia, como se aquilo que visualizamos/curtimos fosse verdade, e também que o objeto visto fosse, de fato, o conceito mais puro e fidedigno da felicidade.
Ledo engano! Estudos científicos comprovam a superficialidade da vida virtual, e o quanto ela é permeada de ilusões, falsas aparências e futilidades, as quais, a bem da verdade, têm levado as pessoas ao abismo da solidão, da depressão e do esgotamento mental.
Nesse viés, a Maçonaria tem se destacado por ser uma instituição de escol, que prima pelo aperfeiçoamento moral e intelectual de seus membros; na Sublime Ordem, as formas de nada significam se o conteúdo (essência) não é priorizado como deve ser.
Nossa liturgia atem-se a tudo aquilo que transcende a matéria, enveredando-se por um oceano de sutilezas, que nos é gratuitamente ofertado pelo Supremo Arquiteto de Todas as Coisas.
Se o mundo profano está doente, sucumbindo às mazelas criadas pelos próprios filhos, é dentro de nossa Oficina que temos a oportunidade de fazermos valer a essência; um trabalho em sintonia com o que há de melhor em nós, e que se encontra em nosso Templo Interior.
Não nos deixemos levar pelas frivolidades do mundo material! Toda essa banalidade que nos é imposta pela mídia ou pelo senso comum só tende a fazer com que nosso edifício moral pereça em ruínas!
É uma honra enorme poder desfrutar das orientações filosóficas e esotéricas, entre colunas ou fora delas, afinal o conhecimento é algo que deve ser buscado dentro e –acima de tudo – fora do templo, constantemente.
Que as paixões vulgares e os vícios mundanos não tenham o poder de obnubilar nossa visão espiritual, tornando-nos seres que prefiram a forma ao conteúdo.
Toda vez que nos sentirmos atraídos para as masmorras e cadafalsos profanos - que têm nos deixado seviciados e em estado de profunda letargia– busquemos o alicerce na Maçonaria e, especialmente, no auxílio prestado por cada venerando Irmão.
Nossa quanta criatividade !
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