Viver é rigorosamente um ato de dignidade.
E ao ser humano cabe-lhe preservar a Vida como o seu bem mais precioso.
Nesse aspecto a Maçonaria, cuja essência se condensa através das mais diversas correntes do pensamento, é por si só, um instrumento de orientação e uma verdadeira Oficina para que o Homem possa construir seu templo com o seu coração voltado à Virtude e seu Raciocínio na busca da Evolução.
Razão e Emoção caminham de mãos dadas desde sempre, posto que são atributos humanos e disposições indissociáveis da alma.
Por isso, quando o Obreiro encontra-se em seu canteiro, buscando dar forma, beleza e sustentação à sua pedra bruta, ele se depara com os mais antagônicos pensamentos e inúmeros percalços que fazem parte de um processo de aprimoramento ético e moral de sua complexa Existência.
É a permanente busca da estabilidade que se constrói através das Artes, das Ciências e da Filosofia.
A recompensa não está em "ser" ou "vir a ser".
Ela está sim, em "ser reconhecido".
Quando se diz que "viver é um ato de dignidade" , isso significa ter respeito e "consciência" de si mesmo, sem que isso se transforme em orgulho ou soberba.
O trabalho de construção do templo exige do Maçom:
Humildade para ouvir;
Observação para perceber tudo aquilo que se passa a seu redor;
Comprometimento para ser o executor de suas atribuições;
Intensidade para tornar o trabalho profícuo;
E sobretudo devoção aos princípios da Ordem, no seu legítimo significado filosófico, que se constitui na obediência, respeito e cumprimento dos postulados universais maçônicos.
Só se constrói aquilo que a emoção incentiva e a razão estabelece.
Assim é a Vida.
Um retrato da universalidade de nossa "Consciência" e um documento virtual de nosso Pensamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário