Na Psicologia a TDA, (Transtorno do Déficit de Atenção) normalmente tem sua origem na infância, quando algumas crianças, por qualquer motivo que seja, sentem-se excluídas do núcleo familiar e começam então a cometer erros propositais, como forma de chamar a atenção para si.
Quase sempre se dá no primeiro filho que ao receber um irmão mais novo, vê transferida aquela atenção a ele dispensada.
O que também pode ser interpretado como um paradoxo do contraditório, quando suas vontades são afrontadas ou simplesmente ignoradas por um pensar diferente e em prol de outrem.
Como em toda boa teoria, há uma dialética dual no tratamento.
Há quem diga que é primaz volver a atenção integral para aquela criança e a encher de mimo até que ela se sinta novamente reintegrada e segura, como parte da família. (ao menos em sua consciência)
E há também os teóricos do oposto que pregam o Ignorar por completo suas ações de modo a permitir que ela aprenda com o tempo que a consequência de seus atos é o isolamento e que somente ela mesma pode se tirar deste buraco. (radical mas as vezes necessário)
Ambas as teorias têm como finalidade tratar a Criança / PACIENTE e reintegrá-la(o) no núcleo familiar / social.
Há momentos em que a primeira é aplicada.
E há momentos em que a segunda é *NECESSÁRIA*.
Ao se analisar os momentos críticos por que se passam algumas Lojas, na transição evolutiva do tempo, pode-se fazer perfeita analogia com os transtornos que acometem muitas famílias.
Quando a rejeição inicial terminar e as ideias contrapostas se esgotarem, vença quem vencer, ficará o grande aprendizado de que Política, Religião, Futebol e Novidades não se impõem a ninguém.
*Enquanto as pessoas se ofenderem por outros pensarem diferente e terem maior atenção, não chegaremos a lugar algum...*
O que mais surpreende é que normalmente ambos os lados em uma discussão são extremos opostos em ideologia, mas agem da mesma forma ao se ater em desqualificar aquele que discorda do seu pensar, ao invés de tão somente qualificar o seu raciocínio para uma compreensão do lado oposto.
Não se aplica a Dialética para um entendimento comum, mas sim, demonstra-se uma vaidade extrema em querer submeter o contraditório à sua vontade, em querer chamar a atenção para si e querer se manter como único em referência passada.
É o princípio da perda de atenção pela chegada do novo irmão na família e a necessidade de se auto afirmar dizendo sempre não aos pais. (ou não aos seus novos irmãos)
Infelizmente, em momentos onde a Razão parece ter sido subjugada pela Emoção, a Ignorância dos agentes conduz para o segundo tratamento, qual seja, simplesmente:
*IGNORAR*
Paz e Sabedoria para lidar com aqueles com Déficit de Atenção...
Enfim, assim caminha a Humanidade...
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