setembro 11, 2023

ESTRANHA LOUCURA - Roberto Ribeiro Reis




Muitas pessoas invocam o nome de Deus para tentarem fazer com que seus projetos – muitas das vezes escusos – tenham a aparência da legalidade e da moralidade.

Atrás de belos ternos, fazendo uso de brilhante oratória, chegam a persuadir multidões de inocentes, ou até mesmo de pessoas não tão ingênuas, mas que acabam tendo afinidade com a lavagem cerebral que lhes é ofertada.

É sabido e consabido que haverá falsos Cristos e falsos profetas; em proporção avassaladora, “líderes religiosos” e experts das redes sociais têm se arvorado no direito de ludibriar as pessoas, não se importando com as consequências de seus atos nefastos.

O resultado disso é um estado de alienação espiritual e ideológica absolutos! Rendem-se cultos e idolatrias a estas “lideranças”, sendo que o único ente a ser idolatrado resta absurdamente esquecido no coração e na mente dos homens.

Milhares de pessoas, mundo afora, têm levantado templos a Mamon, à Baal e a tantos outros deuses pagãos; parecemos viver um estado de puro retrocesso de valores, e temos constatado – atônitos e perplexos - que o homem tem preferido render respeito ao bezerro de ouro, do que estabelecer a sagrada conexão com o Eterno.

Felizes e privilegiados somos nós Maçons, pois a despeito dessa nova Babilônia que temos assistido nos quatro cantos do mundo, ainda mantemos o equilíbrio e a sensatez, e tudo o que temos feito continua (e continuará) sendo realizado à Glória do Grande Arquiteto do Universo!

Por mais que sejamos convidados a exercer a  idolatria profana, reiterada  e inescrupulosamente, continuamos firmes no Propósito Real de ascensão pela Escada de Jacó, e neste intento permaneceremos sem hesitar, nem que para tal tenhamos que travar lutas constantes com o Anjo.

A humanidade tem sido subjugada por um ideário nada condizente com os textos sagrados. E, por mais que o caos tenha se instalado com uma intensidade voraz no edifício interior de cada homem, este insiste em reincidir na seara de crimes que o vulgo lhe tem ensinado como sendo disciplina benéfica e indispensável.

Sem querermos realizar alguma imersão sectarista, proselitista ou de viés religioso, temos notado que o homem tem padecido de uma estranha loucura: a loucura de a tudo aceitar (pessoas e situações), sem realizar um filtro mínimo sequer. 

Tem sido mais cômodo seguir a legião do Bezerro de Ouro, suscetível aos prazeres ignóbeis, às sensações de baixo padrão vibratório, enfim às facilidades que não parecem ter fim. O pior de tudo isso é o vazio existencial que se vive após essa ressaca meramente profana.

A nós, livres pensadores,  resta-nos alicerçar nossas bases espirituais e intelectuais, edificando-as com o verbo vivificante e  renovador das energias.

Somente assim, teremos a força necessária para lidar com os desarrazoados dos falsos profetas, que amiúde se nos apresentam.


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