É incrível como a cada dia abstraímos mais informações e nos damos conta que as lições são infinitas.
Parece cada vez mais evidente que o lugar mais desafiador e complicado para estar é exatamente dentro de nós.
E o instigante neste processo é que os exemplos estão à nossa frente.
Ainda ontem, durante uma sessão filosófica o "coach", com extrema maestria e tranquilidade conseguiu imprimir um profundo clima de interação entre os presentes, onde o propósito era empreender uma busca interior, através de alguns recursos estimulantes como uma suave música de fundo, breves intervalos de silêncio e de uma linguagem sugestiva e incentivadora de modo que cada um pudesse fazer uma coleta dos "dejetos emocionais" que se acumulam e se instalam dentro de sí e "inteligentemente", serem, de algum modo despejados.
Descemos alguns degraus e revisitamos o nosso interior, metaforicamente, como se estivéssemos diante do V.'.I.'.T.'.R.'. I.'. O.'.L.'. na Câmara de Reflexões.
E após alguns minutos de silêncio entre inspirações e expirações, retomamos estes mesmos degraus com a alma e o cérebro mais leves numa jornada curta e consistente de inegável apelo à nossa inteligência emocional.
Parece simples, mas não é.
O exercício impõe entrega, cuidado, mentalização, foco e um espírito desarmado de preconceitos e prevenções.
Lá no fundo, significa predispor-se a entregar-se a si mesmo e a aprendermos a interpretar o que há nesta leitura emocional.
A palavra latina INTELIGENTTIA, provém do verbo "intelligere" , termo composto por intus (entre) e legere, que significa escolher ou ler.
Somos agentes e sujeitos de um processo interior que nos conduz a uma espécie de autoconhecimento e que maçônicamente significa o aprimoramento constante de nosso nível de consciência.
E assim vamos nos permitindo explorar nossas potencialidades e assumirmos que o lugar mais inquietante que toca mais fundo nossa alma e nosso abrigo mental é o inóspito território das emoções.
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