“A arte de ser sábio”, disse William James, “é a arte de saber o que relevar”.
A vida sem amigos, parentes, camaradagem, seria completamente vazia.
Mas como as pessoas não são perfeitas, o companheirismo nunca é perfeito.
Quando nos ligamos às pessoas, aceitamo-las com suas imperfeições.
Entretanto, superestimar imperfeições gera descontentamento, infelicidade, desencanto.
É assim no casamento, no lar, na família, entre amigos e em todos os contatos da sociedade.
*É assim em uma Loja também.*
E uma das maiores lições da vida é aprender a auxiliar as pessoas a aperfeiçoarem-se sem deixá-las ressentidas, abalar sua confiança ou destruir nossa influência sobre elas.
Corrigir em público é particularmente embaraçoso e repreensões sarcásticas sempre ofendem.
Nenhum de nós jamais faz tudo o que precisa fazer com a perfeição com que deveria.
*Ninguém é dono de todas as virtudes de habilidades ou tem conduta impecável.*
Não existe pessoa que “nunca” seja descuidada.
Que siga sempre uma mesma linha, tomando as refeições à hora certa (sem jamais se atrasar), que mantenha a casa como se esperasse constantemente visita, que tenha tudo sempre no lugar.
O homem não é uma mera máquina – é muito mais – até as máquinas precisam de compreensão e apresentam falhas de funcionamento.
Há muito para ser relevado em cada um de nós – e muito que “não” deve ser relevado.
Mas, mesmo essas coisas podem ser tratadas com tato e dedicação, escolhendo-se a hora, o lugar, a disposição de ânimo e o método certo.
Existem formas de sugerir, ser indulgente, corrigir com bondade, ao invés de repreender de maneira ríspida, cruel e precipitada, o que faz com que a pessoa fique humilhada, ferida, ressentida.
Há hora de corrigir e de não corrigir.
Existem formas de repreender e de não repreender.
“A arte de ser sábio é a arte de saber o que relevar” – e “quando”.
Que possamos aprender em loja a resolver nossas diferenças já que TODOS somos falhos em nossas ações, TODOS ERRAMOS em algum momento...
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