Os Landmarks são os marcos de limite, os fundamentos que constituem os "princípios gerais" da Maçonaria.
Existem desde tempos imemoriais, sob a forma de usos e costumes.
Foram compilados e transcritos e são reconhecidos, respeitados e obedecidos pela grande maioria dos maçons em todo o mundo.
Não é por acaso que os Landmarks mantêm-se perenes até os nossos dias, uma vez que trazem consigo um elevado conteúdo histórico, simbólico e alegórico, que por si só, se adequam, se traduzem e se interpretam filosoficamente na cronologia maçônica.
Portanto, não devem ou tampouco precisam ser alterados, reconfigurados ou reescritos.
Assim como, por exemplo não se modificam ou se alteram orações e preces como "O Pai Nosso", a "Ave Maria" ou rezas do judaísmo, do islamismo ou mesmo os mantras do budismo, cujas essências se perpetuam em face de seu caráter interior, íntimo e de elevado valor esotérico.
Este mesmo critério se aplica aos Landmarks Maçônicos.
Cabe registrar que estamos nos referindo a uma instituição antes de tudo, "filosófica e iniciática" e que se pauta pela tradição como um de seus pilares mais relevantes.
Filosofia não se sujeita a modismos.
A Maçonaria que se pratica no mundo é a Maçonaria Moderna, cuja filosofia possui um caráter especulativo.
Inovação é uma outra vertente.
Inovar significa mudar.
Alterar os Landmarks equivale a querer reinventar a roda, a pólvora ou o papel.
São inócuas tentativas de caráter pessoal e de pura vaidade e diletantismo de alguns que pretendem deixar seu nome ou sua marca como registro de seus arroubos de inquietude e pseudo-indignação.
Aliás para jovens e talentosos escritores maçons como Kennyo Ismail por exemplo - que tem uma moderna e consistente visão sobre a Sublime Ordem - em seu site "NO ESQUADRO" escreve:
"...A Maçonaria em geral entende que esses princípios são atributos que compõem a Maçonaria e, na ausência de um ou mais desses, não se trata mais de Maçonaria. "
Assim sendo, os Landmarks, imutáveis, tem por objetivo garantir a perpetuidade da Sublime Ordem, deixando-a evoluir enquanto mantém a sua essência imaculada..."
Imprescindível ter em mente que NÃO é a Maçonaria que tem que se adaptar aos novos tempos, mas sim, os seus membros, que quando foram iniciados prestaram um solene e legítimo juramento ou compromisso perante a Sublime Ordem de obedecerem a todas as suas regras, princípios regulamentos e Constituição.
Belíssimo texto com uma maravilhosa conclusão...muito bom Mestre Agrella
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