Um jornalista maçom pode desempenhar papel de grande importância na Maçonaria, especialmente na divulgação de eventos, valores, atividades filantrópicas e causas defendidas pela Instituição. Além disso pode:
(1) comunicar de maneira mais precisa e responsável, os princípios, valores e objetivos da Maçonaria, evitando mal-entendidos ou informações imprecisas;
(2) produzir artigos, colunas ou programas educativos que esclareçam e informem o público sobre a história, os princípios e os ensinamentos da Maçonaria de uma maneira objetiva e imparcial;
(3) demonstrar e promover a importância da ética profissional e do compromisso com a verdade, a imparcialidade e a integridade na comunicação;
(4) ajudar a desmistificar mitos e estereótipos associados à Maçonaria, oferecendo uma visão mais precisa e autêntica da fraternidade para o público em geral; (5) contribuir para a defesa dos direitos humanos, da liberdade de expressão e da democracia, ideais maçônicos por excelência.
É fundamental ressaltar que a Maçonaria valoriza a discrição e a privacidade de seus membros, e nem todos os aspectos da fraternidade devem ser divulgados publicamente. Portanto, o papel de um jornalista maçom na divulgação da Maçonaria deve ser pautado pelo respeito à cultura da Instituição, mantendo a discrição e não revelando informações confidenciais.
Exemplo de jornalista maçom que teve influência significativa na história do Brasil foi Hipólito da Costa, fundador do Correio Braziliense, o primeiro jornal brasileiro. Ele usou seu periódico para divulgar as ideias iluministas, liberais e republicanas, que inspiraram os movimentos de independência do Brasil. Hipólito da Costa é reconhecido como patrono da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras e como um dos precursores do jornalismo brasileiro.
Outro jornalista maçom de grande importância na história do Brasil e da Maçonaria foi Joaquim Saldanha Marinho, que também foi advogado, sociólogo, escritor e político republicano. Como jornalista, usou o pseudônimo Ganganelli. Grão-mestre da Maçonaria, teve destacada atuação na Questão Religiosa na década de 1870. Com a Proclamação da República, foi um dos autores da Constituição de 1891 e senador da República. Como escritor teve como principais obras: “O Governo e os Bispos”; “A Igreja e o Estado”; “A Monarquia e a Política do Rei”. Ele nos legou uma bela declaração sobre a Maçonaria:
“Há duas Instituições na humanidade que merecem um culto especial, o Cristianismo genuinamente apostólico e a Maçonaria. A primeira, por ser divina; a segunda, por ser a obra mais perfeita que o homem já compôs”.
Hoje, entre nós, temos o nosso irmão Francisco Feitosa da Fonseca, que nos tem agraciado com belos e importantes ensaios sobre relevantes temas maçônicos. Grande Bibliotecário e Jornalista do Supremo Conselho do Grau 33 do REAA da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, é o Fundador e Editor Responsável do Informativo ASTRÉA NEWS. É Membro Efetivo e Membro Correspondente de várias Academias de Letras, entre elas: Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes do Estado do Rio de Janeiro; Academia Niteroiense Maçônica de Letras, História, Ciências e Artes; Academia Maçônica Fluminense de Letras; e da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras. A este valoroso irmão dedico este artigo.
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