As escolas e as igrejas ensinam que o sentido do Natal é o nascimento de Cristo e o nascimento de Jesus passou a ser associado a data de 25 de dezembro por razões políticas.
O imperador romano Constantino procurou resgatar a unidade religiosa do povo que governava. Ele aproveitou a difusão do Cristianismo para controlar o império.
Foi Constantino quem estabeleceu os costumes e rituais da Igreja Católica Romana, criada no Concílio de Nicéia em 325 d.C., passando o dia de celebração do sábado (shabat) o sétimo dia, para o domingo (o primeiro dia) e “criando” o Natal cristão. Além disso, a Igreja Romana assimilou muitos costumes de outros povos que o império dominava e que associavam esta data com outros eventos populares, todos comemorados em 25 de dezembro:
Dies Natalis Solis Invicti (Aniversário do Sol Invencível) é um feriado do solstício de inverno celebrado em 25 de dezembro, em dedicação ao Rei Hélios . É um dia de festa observado como o momento em que o sol se renova, o inverno frio é derrotado e o sol renasce mais uma vez. O imperador Juliano vincula a celebração como algo baseado nas práticas do imperador Numa Pompilius.
Uma celebração pagã do deus Mithra também ocorre no mesmo dia.
Também no mesmo dia o nascimento de Krishna, da Índia, do ventre de uma virgem de nome Devaki.
O Sol aparece na figura do deus Hórus, que nasceu da virgem Isis.
Em 440 d.C. o Natal foi “fixado, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia.”
Sugestão de leitura sobre o tema: Livro “Documentos da Igreja Cristã” de Henry Bettenson.
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