A par da enorme ostentação,
Dorme um triste coração,
Assolado pela fútil mesmice;
Dotado de material euforia,
Aquele homem se vangloria
De sua e𝙣𝙨𝙖𝙣𝙙𝙚𝙘𝙞𝙙𝙖 𝙥𝙖𝙫𝙤𝙣𝙞𝙘𝙚.
De todos quer tirar um sarro,
𝙏𝙪𝙙𝙤 é 𝙙𝙚 𝙤𝙪𝙧𝙤 - menos o carro-
A 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙖 𝙘𝙖𝙗𝙖𝙡 da luxúria;
Em que pese o bolso graúdo,
O intelecto carece de conteúdo:
Padece de 𝙥𝙡𝙚𝙣𝙖 penúria.
𝙍𝙚𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙧𝙞𝙤𝙧 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙣𝙦𝙪𝙚,
Sua 𝙫𝙖𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 em pleno 𝙥𝙖𝙡𝙖𝙣𝙦𝙪𝙚
É incapaz de preencher seu 𝙫𝙖𝙯𝙞𝙤;
Desejo a ele melhor sorte,
A 𝙗𝙤𝙖 essência que o conforte,
E dê norte ao 𝙝𝙤𝙢𝙚𝙢 𝙚𝙧𝙧𝙖𝙙𝙞𝙤.
O mundo das superficialidades
É 𝙧𝙚𝙛𝙡𝙚𝙭𝙤 das 𝙗𝙖𝙣𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨
Que 𝙘𝙚𝙜𝙖𝙢 ao homem 𝙥𝙧𝙤𝙛𝙖𝙣𝙤;
Para toda 𝙢𝙤𝙡𝙚𝙨𝙩𝙞𝙖 e 𝙘𝙧𝙞𝙢𝙚,
Somente uma 𝘼𝙧𝙩𝙚 𝙎𝙪𝙗𝙡𝙞𝙢𝙚
É capaz de 𝙙𝙚𝙨𝙫𝙚𝙣𝙙𝙖𝙧 o 𝙚𝙣𝙜𝙖𝙣𝙤.
𝙉𝙖𝙤 𝙣𝙤𝙨 𝙖𝙘𝙝𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙨𝙪𝙥𝙚𝙧𝙞𝙤𝙧𝙚𝙨,
Mas 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙢𝙤𝙨 pelos 𝙫𝙖𝙡𝙤𝙧𝙚𝙨
Que ao mundo têm faltado;
Preferimos o silêncio 𝙙𝙤 𝙗𝙤𝙙𝙚
À essa inútil pavonice que pode
𝘼𝙙𝙤𝙚𝙘𝙚𝙧 o homem tão 𝙖𝙡𝙞𝙚𝙣𝙖𝙙𝙤.
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