O Poema Regius, Manuscrito Regius ou Documento Halliwell, que se acha atualmente no Museu Britânico de Londres, foi manuscrito entre 1356 e 1450 e encontrado em 1839 na Régia Biblioteca do Museu Britânico de Dnodes pelo antiquário inglês não maçom Orchard Halliwell.
Trata-se de uma compilação dos antigos regulamentos, de data incerta, dos talhadores de pedra (Maçons), apresentada em 33 folhas de pergaminho, numa bela escrita gótica e sob a forma de um poema de 790 versos, para que os operários analfabetos pudessem facilmente decorá-los.
Seu autor foi provavelmente um clérigo com conhecimento de vários antigos documentos relativos à história da Ordem, pois, naquela época, os letrados eclesiásticos assumiam frequentemente as funções de secretário nas Lojas dos Maçons operativos, ou seja, foram os primeiros Maçons aceitos.
Presume-se também que o autor tenha sido encarregado de redigir um manual com as lendas do ofício e as regras da fraternidade, compilando-as das que já eram usadas nas assembleias dos Maçons.
Está dividido em nove seções (três vezes três).
A terceira seção compreende quinze Pontos, sendo particularmente interessante o terceiro, que impõe o segredo profissional, provável embrião do segredo maçônico:
Os conselhos de seu Mestre devem ser guardados e não revelados, assim como os conselhos de seus Companheiros.
Não revelar a ninguém o que se passa na Loja.
O que ouvir ou que veja fazer deve ser guardado em seu coração. Não dizer a ninguém, onde quer que vá, os conselhos da sala e os conselhos da câmara.
Guardar os segredos com a maior honra, temeroso de que os revelando se torne culpável e, com sua falta, seja motivo de opróbrio para o ofício.
Excertos do livro O que um Mestre Maçom deve saber -Interessados no livro contatar o autor, Irmão Almir, no WhatsApp *(21) 99568-1350
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