janeiro 07, 2024

PEDRA DE PALERMO



A Pedra de Palermo é o maior fragmento de uma laje de pedra negra (basalto) que tem gravados em hieróglifo um conjunto de eventos desde os últimos anos do pré dinástico até a dinastia V do Egito (Império Antigo), tais como cerimônias, censos de gado, nível anual da ascensão do Nilo, e o nome dos reis e faraós. Deve seu nome à cidade de Palermo, Itália, onde foi inicialmente exposta, sendo agora exibida no Museu Arqueológico de Roma.

O fragmento tem cerca de 43 cm de altura por 30 cm de largura, embora venha de uma laje que mediria cerca de 2 metros de comprimento por 60 cm de altura. Outros fragmentos menores deste documento, ou outro similar, encontram-se no Museu Egípcio do Cairo e no Museu Petrie de Londres.

O texto está dividido em três registros horizontais:

o superior mostra o nome do faraó desse período,

o intervalo dos eventos principais: festas, contagens de gado, etc. ,

o inferior indica o maior nível anual da inundação do rio Nilo.

Na faixa superior estão os nomes de vários reis predinásticos (Império Arcaico) do Baixo Egito: «... pu», Seka, Jaau, Tiu, Tyesh, Neheb, Uadynar, Mejet e «... a».

A pedra de Palermo (datada no século vi a. C. , copiando um original do Império Antigo) e os outros seis fragmentos encontrados (cinco no Museu Egípcio do Cairo e um em Londres) são provavelmente os únicos textos históricos conhecidos dos reis e faraós desde 3050 a. C. A pedra de Palermo era suposto estar em Heliópolis.

Essa pedra foi comprada por um advogado siciliano Fernando Guidano em 1859 e permaneceu em Palermo desde 1866. 19 de outubro de 1877 foi apresentada ao Museu Arqueológico de Palermo onde permanece desde então.

 Fonte: Guidano Family (Brignolle- Sanzio).

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