A 𝙖𝙜𝙧𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙜𝙧𝙖𝙩𝙪𝙞𝙩𝙖, via de regra, tem sido a arma dos ignorantes. Quantas pessoas há no mundo que destilam seu veneno contra aquilo que não conhecem. O prejulgamento e o preconceito se revelam companheiros inseparáveis dos que não têm o desejo de conhecerem ou de se aprofundarem sobre determinado tema.
Essa atitude também ocorre em relação a pessoas; quantos de nós já não nos arvoramos no direito de achar uma pessoa antipática ou mal-humorada, sem que com ela tivéssemos tido a 𝙤𝙥𝙤𝙧𝙩𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 de um momento de boa prosa.
Esse 𝙗𝙤𝙢𝙗𝙖𝙧𝙙𝙚𝙞𝙤 𝙤𝙧𝙖𝙡 𝙙𝙚𝙨𝙖𝙧𝙧𝙖𝙯𝙤𝙖𝙙𝙤, regado a vitupérios e ignomínias de toda sorte, sempre atingiu nossa Sublime Ordem. Com efeito, é só mantermos o anonimato, e observarmos as discussões -dos incautos- envolvendo a Maçonaria, desde uma resenha pós-futebol, até reuniões de outros grupos sociais ou religiosos.
Quanta sandice é reverberada, muitas das vezes até pela boca de pessoas “instruídas”. Um 𝙧𝙤𝙨𝙖́𝙧𝙞𝙤 de 𝙞𝙣𝙫𝙚𝙧𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨, motivado, a meu sentir, por uma 𝙘𝙪𝙧𝙞𝙤𝙨𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙚𝙭𝙩𝙧𝙖𝙫𝙖𝙜𝙖𝙣𝙩𝙚, que não comporta o grau elevado de nossa discrição e, às vezes, até mesmo justificado por uma inveja sem precedentes em relação aos grandes feitos histórico-humanitários promovidos por nossa Honrosa Instituição.
O fato é que não devemos combater a ignorância com 𝙧𝙚𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙙𝙚𝙨𝙥𝙧𝙤𝙥𝙤𝙧𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙞𝙨 e 𝙘𝙖𝙡𝙤𝙧𝙤𝙨𝙖𝙨; todas as vezes que alguém queira, deliberadamente ou não, macular o nome da Maçonaria, a sugestão que se nos impõe é: 𝙩𝙚𝙧𝙜𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙚𝙢𝙤𝙨!
Isso mesmo. Façamos 𝙤𝙪𝙫𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙤𝙪𝙘𝙤𝙨, viremos de costas, deixando a 𝙚𝙨𝙘𝙪𝙧𝙞𝙙𝙖̃𝙤 𝙖𝙜𝙖𝙨𝙖𝙡𝙝𝙖𝙧 o 𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙖́𝙧𝙞𝙤 de quem se acha dono da verdade, mesmo sem qualquer embasamento doutrinário, histórico, filosófico e cientifico.
Se o grau de 𝙖𝙗𝙚𝙧𝙧𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙫𝙚𝙧𝙗𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖𝙨 for maior ainda, que comecemos a discorrer, por exemplo, sobre a cor do cavalo branco de Napoleão, sobre o efeito indelével provocado na camada de ozônio pela atividade humana, enfim, até mesmo sobre comodities. É questão de piscar de olhos, para que os 𝙙𝙤𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙥𝙡𝙖𝙣𝙩𝙖̃𝙤 desapareçam, instantaneamente.
O verdadeiro Maçom não deve perder o seu valioso tempo, discutindo com pessoas cujo cérebro foi tomado pelos realities shows ou programas congêneres. É se nivelar bem por baixo, permitindo a 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙖𝙢𝙞𝙣𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚𝙡𝙚𝙩𝙚́𝙧𝙞𝙖. É migrar do sagrado para o profano, sem sombra de dúvidas!
A 𝙩𝙚𝙧𝙜𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 é remédio fundamental no mundo em que vivemos. Ela evita contendas, acalma os ânimos e 𝙖𝙧𝙧𝙚𝙛𝙚𝙘𝙚 𝙤 𝙚𝙨𝙥𝙞́𝙧𝙞𝙩𝙤 𝙗𝙚𝙡𝙞𝙘𝙤𝙨𝙤 que tem tomado conta do homem. Nossa Missão Real é a de 𝙖𝙥𝙖𝙨𝙘𝙚𝙣𝙩𝙖𝙧 𝙖𝙨 𝙤𝙫𝙚𝙡𝙝𝙖𝙨 𝙖𝙙𝙤𝙚𝙘𝙞𝙙𝙖𝙨, conduzindo-as ao 𝙍𝙚𝙗𝙖𝙣𝙝𝙤 da 𝙎𝙖𝙗𝙚𝙙𝙤𝙧𝙞𝙖, conquanto estas assim o permitam.
,
Nenhum comentário:
Postar um comentário