Registros históricos dão-nos conta que ao longo da Idade Média - que se revelou como a Era do Obscurantismo, também chamada de Período das Trevas, no que diz respeito à Ignorância humana - surgiram na Europa, mais particularmente na Itália e na França, os chamados "Bailes de Máscaras".
Esses Bailes são tidos como os precursores do Carnaval, que no Brasil tiveram suas primeiras manifestações na cidade do Rio de Janeiro com a vinda da Família Real Portuguesa sob a liderança de D.João VI no século 17 e ganharam popularidade a partir da 3a.década do século 19.
Se por um lado a máscara serve para esconder, ocultar e disfarçar o que de algum modo confere-lhe um aspecto pejorativo e negativo, por outro, ela concebe o propósito da segurança, da proteção e de certo modo, do anonimato.
O que não se consegue abstrair no entanto é se a Máscara dos governantes tem como finalidade esconder ou proteger.
Fato inconteste porém, é que o baile da alta cúpula na soberana corte tupiniquim desconhece crise, e contínua usando máscaras que mais se aproximam de
"Antolhos", acessório que se coloca na cabeça de animal de montaria ou carga para limitar sua visão e forçá-lo a olhar apenas para a frente, e não para os lados, evitando assim, que no caso da alta cúpula tenham que enxergar todo o sofrimento e vicissitudes de que o povo em sua imensa maioria padece.
A consciência crítica ganha tons estóicos de impassividade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário