Como bom mineiro, perguntaria: “Uai?! Há como prometer algo sem agir conforme prescrito no título?”.
A sutileza maçônica não está no PROMETER, mas no CUMPRIR.
PROMESSAS SÃO ATOS. COMPROMISSOS SÃO AÇÕES.
Todavia, atos e ações não são o mesmo? Não do ponto de vista maçônico! Atos são momentos, ações são intemporais.
A fim de facilitar o entendimento, pensemos nos juramentos. Em determinado minuto de uma hora, compreendida entre o meio-dia e a meia-noite de um dia memorável, juramos nos conservar cidadãos honestos e dignos e amigos de nossas famílias, sermos sinceros e nunca atentarmos contra a honra de ninguém, sobretudo a de nossos Irmãos.
Juramos seguir as leis e as decisões, aumentar e aperfeiçoar nossos conhecimentos, buscando sempre nos tornarmos um elemento de paz, concórdia e harmonia no seio da Maçonaria.
Esse ATO realizado em determinado momento e local foi feito por todos nós. Quantos de nós, porém, indiferentemente de quando e onde estivermos, por AÇÕES, cumprem o que prometeram?
Por isso, é preciso que compreendamos estes três inimigos da Moral e da Ética: o Sofismo, o Equívoco e a Reserva Mental. São comuns em nosso meio, e a eles devemos VIGILÂNCIA e PERSEVERANÇA.
Ao localizarmos esses Vícios nos Irmãos, ativemos a Vigilância em nossos Atos.
Ao percebermos desvios em nossa conduta, ativemos a Virtude da Perseverança em nossas Ações.
No entanto, o que são e por que devemos estar atentos ao Sofismo, ao Equívoco e à Reserva Mental?
“Sofismo ou sofisma significa um pensamento ou retórica que procura induzir ao erro, apresentada com aparente lógica e sentido, mas com fundamentos contraditórios e com a intenção de enganar. Em um sentido popular, um sofisma pode ser interpretado como uma mentira ou um ato de má-fé.” Muito usado pelos que possuem boa oratória.
“Equívoco é uma falácia informal que consiste em usar uma afirmação com significado diferente do que seria apropriado ao contexto, ou seja, é a utilização da mesma palavra, mas com um sentido diferente.” Muito usado pelos que gostam de Fake News.
“Reserva Mental é quando uma pessoa emite uma declaração negocial, não conforme a sua própria crença, com o propósito de enganar a outra parte. Por exemplo: A. declara a B. que lhe tem apreço e estima, quando na realidade não há qualquer verdade nas declarações para com B, apenas interesses de A.” Muito usado pelos bajuladores do poder.
É possível, portanto, que alguém tenha reconhecido tais traços em algum Irmão e tenha lamentado ou se entristecido. Não tenha tais pensamentos e sentimentos.
A MAÇONARIA É PERFEITA, OS MAÇONS NÃO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário