O futuro começa agora.
A Maçonaria está representada em todos os estados brasileiros, em todos os municípios, nas grandes e nas pequenas cidades. Por menor que seja o município, ali existe um templo maçônico, ali existe um Maçom e, onde existir um Maçom, a Maçonaria estará representada. Não podemos mais esperar e ficar de fora dos grandes acontecimentos políticos. Precisamos ocupar nosso espaço. Não podemos ficar de braços cruzados, vendo outros segmentos da sociedade como a Igreja, a OAB, Evangélicos, entre outros, se posicionando corajosamente em todos os assuntos importantes.
Não podemos ficar apenas observando, e distribuindo medalhas e diplomas, com discursos vazios que não chegam a lugar algum.
Não podemos ficar calados em nossos templos, sem revelar ao mundo profano o trabalho e a participação de nossa Instituição.
Vamos falar nessa edição sobre a questão da Liberdade e da Escravidão. homens livres, cidadãos atuantes; pessoas capacitadas para buscar a realização de seu potencial humano; homens e mulheres conscientes e prontos para cumprir e fazer cumprir seus direitos e deveres, jovens com oportunidade de emprego, de estudo e de realização de seus sonhos, enfim, seres humanos com todas as possibilidades de viver uma vida plena, com Liberdade, justiça e dignidade.
Escravidão é o contrário de tudo isso. Quem acredita que a escravidão acabou com a Lei Aurea de 1888 está totalmente desinformado. No Brasil do ano 2024, ainda existe trabalho escravo, e quem diz isso é o Ministério da Justiça, e o do Trabalho... Ainda existem muitos maçons e famílias desempregadas. No mundo do ano 2024, bilhões de pessoas (homens, mulheres, jovens, crianças de todas as cores) nascem e morrem dentro de relações sociais que incluem escravidão. tráfico de escravos, servidão, miséria absoluta, senhores do poder, humilhação de quem precisa.
A escravidão é a completa sujeição à necessidade, a dependência total a práticas que visam apenas a sobrevivência. Não levam em conta o mínimo básico para morar, vestir, comer, sonhar. Milhões de pessoas estão um degrau abaixo humanidade, mergulhados na animalidade. Num mundo em que bilhões de dólares são gastos sem o menor critério, existem milhões de seres humanos (irmãos) para os quais a fome, a miséria, o desemprego são crescentes. E o que estamos fazendo como verdadeiros iniciados?
Quem pensa que está livre de tudo isso, ainda não entendeu que ninguém é uma ilha. Num mundo cão globalizado, ninguém está a salvo. Cedo ou tarde, a necessidade vai bater na sua porta e cobrar sua conta na forma de um traficante, ou um assaltante, de desemprego, de fome, de doença, de velhice, de desamparo, de solidão, de abandono. E essa necessidade pode assumir outras formas menos nobres:
E solucionar os problemas seculares de uma sociedade como a a nossa, que tem uma das distribuições de renda mais injustas do planeta; administradores públicos que não conseguem usar a máquina do Estado para produzir igualdade, dignidade e cidadania, políticos incompetentes, administradores privados que transformam em mercadoria tudo o que tocam, principalmente seres humanos, transformados em consumidores do supérfluo e vitimas de um materialismo que ameaça reduzir o planeta (mares e florestas, fauna e flora) a um deserto de ganância e ambição.
Mais do que nunca, a Maçonaria deve servir como vanguarda nessa luta pela permanência dos ideais
humanos básicos necessários. como a fraternidade, a igualdade e a liberdade. Caso não consiga se elevar acima dos seus mesquinhos problemas internos, a Maçonaria estará condenada a ser arrastada pela enchente do mundo cão que ameaça a sua utopia de uma humanidade feliz.
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