Quem não vive para servir não serve para viver. (Lema do Rotary Club)
A vida, desde sempre e para sempre, é um eterno aprendizado. Ela não para nunca, porque o espírito é imortal. Assim, quanto mais nos dedicarmos a aprender, melhor será para cada um. E nesse caminhar, sempre estamos aprendendo e conhecendo novas situações que nos inspiram e orientam no caminho da evolução.
É comum ouvirmos: “Eu já fiz tudo, realizei tudo que queria, agora quero é descansar, desfrutar”. Isso representa um desconhecimento do verdadeiro sentido da vida. A vida é infinita, e ter a dimensão da eternidade é um fator de sabedoria e de estímulo para quem tem o discernimento a respeito da realidade de Deus.
A vida é eterna. Os irmãos que nos antecederam na Grande Viagem estão na espiritualidade, cada um na sua individualidade e na sua função, colhendo os frutos que semearam na encarnação e preparando-se para novas missões.
Para esse eterno aprendizado é importante saber que nunca estamos sozinhos. Em primeiro lugar e acima de tudo, a presença de Deus dentro de cada um, como magistralmente nos ensinou Jesus. Em segundo lugar, temos o nosso espírito mentor, que representa um Mestre da Ordem Maior, que está sempre conosco, orientando-nos, inspirando-nos e proporcionando os meios para desenvolvermos nossos trabalhos. Contamos também com o nosso anjo da guarda, que nos protege das vicissitudes da vida e está permanentemente alerta para nos ajudar a vencer as dificuldades interpostas em nosso caminho. E para completar a trindade, temos o nosso anjo guardião, que intercede por nós nas esferas superiores da hierarquia espiritual.
Assim, com todo esse instrumental divino, cabe-nos fazer a nossa parte, conscientemente, para nosso aprendizado, serviço e trabalho permanente na seara do Senhor, porque o nosso valor é potencial, mas para se tornar efetivo depende da atitude, do trabalho efetivo de cada um.
Muitas são as atividades que compreendem o universo dos trabalhos humanos. Urge uma ação verdadeira, fazendo da transparência uma prioridade: “Haz como si vivieras entre paredes de cristales”, me ensinava minha saudosa e querida mãe.
Uma parte significativa da nossa vida coletiva depende da ação de políticos que devem aprender que não se pode enganar a população o tempo todo; a ineficiência dos serviços públicos é uma realidade, e a busca pela verdade deverá se constituir na mudança do comportamento político e humano.
Em sua coluna “Porandubas políticas”, o jornalista Gaudêncio Torquato pontifica:
“Um homem público não precisa se vestir com a roupa de Deus. A honraria que os cargos conferem é passageira. Mandatos pertencem ao povo. Ser simples não é posar com crianças no colo, comer cachorro-quente na esquina ou gesticular para famílias nas calçadas. A simplicidade é o ato de pensar, dizer e agir com naturalidade. Sem artimanhas e maquiagens. O marketing de hoje se inspira na verdade. Ou, na pior das hipóteses, na versão mais verdadeira.”
Esse é um conceito simples e óbvio, mas desde que se tem notícia do primeiro homem a comandar um povo, parece que ainda não aprendemos o básico. O aprendizado é constante, e para isso, precisamos ter olhos para ver e ouvidos para ouvir. É preciso pensar com a própria cabeça. A enganação, hoje em dia, tem vida curta.
Por isso, o trabalho genuíno é a única forma de mostrar para nós mesmos a nossa verdadeira face – não adianta jogar para a plateia.
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