Quantas saudades de meus Irmãos,
Que sempre me estenderam as mãos
Nos momentos de glória e de dor;
Ainda que hoje esteja adormecido
Dos Obreiros carinho tenho recebido,
Pra dizer a verdade, eles dão é amor!
Por onde for, saúdam-me com afeto,
Se precisar de um abrigo, dão-me teto,
O que nunca vi em outra Instituição!
Afastei-me pelas agruras do cotidiano,
O que, de per si, não me torna profano,
E hoje bem frágil está meu coração.
Não são simples problemas apenas,
Mas sério quadro depois das safenas
E de sequelas em minha frágil saúde;
Hoje penso no Irmão que falta (infeliz)
Dando desculpas vãs, é o que ele diz,
Por causa de jogo e churrasco, amiúde.
Desprezar nossos trabalhos e a plenitude
É falta de entusiasmo e péssima atitude
Que demonstra um total descompromisso;
Ó GADU! Quisera estar no lugar do ocioso,
Para vivenciar esse ambiente harmonioso,
Só Tu sabes o quanto clamo por isso!
Participo das sessões de modo imaginário,
E vivo das lembranças tidas no meu diário,
O que me mantém vivo e com esperança;
Fico triste pelo Ir.’. que, agora ou depois,
Há de estar arrependido. Maçom sois?
A fatura da vida vem com grande cobrança.
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