Versos em singela homenagem
A um povo irmão e ordeiro
Lusitanos com amor, coragem,
Dissiparam velho nevoeiro
Disse o canto alvissareiro
Da _“Grândola, Vila Morena”_
O refrão tão verdadeiro
_“O Povo é quem mais ordena”_
Numa linguagem serena
Com fraternidade, brandura,
Soberania, igualdade plena,
Por expressão sem clausura
Acima dos travos de amargura
Bravos com afã, em união,
Com Cravos Vermelhos e ternura
Nas ruas com elã, em aclamação
Vinte e cinco de abril a elisão
Da ditadura em verdade
Marco duma revolução
Social, de cultura à sociedade
E o Trovador da Liberdade
Autor da senha sobranceira
Comemora na eternidade
_Sob a sombra da azinheira !_
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