Infelizmente, ainda há quem flerte
Com a zona de conforto que subverte
E nos coloca sempre em triste posição;
É cômodo ser refém do ócio inanimado,
E a cada dia mais temos observado
A ausência de atitude, a falta de ação.
É mais fácil passar próximo à mazela,
Da pedra bruta que não mais se cinzela,
Por triste opção e por mera conveniência;
Como reivindicar as bênçãos do orvalho
Se sequer se trabalha no uso do malho,
E se da preguiça sofremos incontinência?
Não podemos falar do mundo e das crises,
Se, diariamente, cometemos os deslizes
De a tudo assistirmos com apatia profunda;
O Maçom que se preze levanta sua espada,
Pois ele tem fé em mente e sua caminhada
Há de ser protegida pela Luz que abunda.
Nossa Oficina é feito o Templo de Salomão,
Que, sob os auspícios de inefável vibração,
Convoca-nos para a guerra que é iminente;
Quando notarmos ao chão um Maçom morto,
Decerto, foi porque saiu da zona de conforto,
E ainda vela por todos nós do Eterno Oriente!
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