ZONA DE CONFORTO - Roberto Ribeiro Reis



Infelizmente, ainda há quem flerte

Com a zona de conforto que subverte

E nos coloca sempre em triste posição;

É cômodo ser refém do ócio inanimado,

E a cada dia mais temos observado

A ausência de atitude, a falta de ação.


É mais fácil passar próximo à mazela,

Da pedra bruta que não mais se cinzela,

Por triste opção e por mera conveniência;

Como reivindicar as bênçãos do orvalho

Se sequer se trabalha no uso do malho,

E se da preguiça sofremos incontinência?


Não podemos falar do mundo e das crises,

Se, diariamente, cometemos os deslizes

De a tudo assistirmos com apatia profunda;

O Maçom que se preze levanta sua espada,

Pois ele tem fé em mente e sua caminhada

Há de ser protegida pela Luz que abunda.


Nossa Oficina é feito o Templo de Salomão,

Que, sob os auspícios de inefável vibração,

Convoca-nos para a guerra que é iminente;

Quando notarmos ao chão um Maçom morto,

Decerto, foi porque saiu da zona de conforto,

E ainda vela por todos nós do Eterno Oriente!

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