junho 20, 2024

A CONSTÂNCIA NO EXERCICIO DA NOSSA MISSÃO DE HOMENS LIVRES


Dar sustentação moral e material aos infelizes é um sacrossanto dever que cabe a cada homem e para nós, que somos ligados por uma cadeia indissolúvel de fraterno afeto, é uma obrigação rigorosa.

É por isso que somos considerados, alem de consolar os aflitos, a dividir com simpatia as suas penas, ter compaixão das misérias dos outros, restabelecer a paz nas mentes perturbadas, ocupar-se incansavelmente a fazer o bem no sentido mais amplo da palavra, a fim de eliminar, ou ao menos aliviar, as causas da imperfeição da vida profana.

Porque a nossa Instituição foi exclusivamente criada para servir a toda a Pátria e ao gênero humano.

Como consequência, cada Irmão, no campo de sua própria e normal atividade, deve colocar em pratica todos os ensinamentos a que foi convidado a meditar no dia de sua Iniciação.

E não é suficiente, porque as nossas ações devem ser desenvolvidas na pesquisa da verdade, através do estudo e da aplicação pratica em cada campo da cultura, da ciência, da filosofia, da disciplina econômica, jurídica e social, da literatura e das artes, a fim de que todos os trabalhos, todos os discursos, todas as experiências, todas as invenções e todas as descobertas de laboratório sejam de valor e concreto auxilio a elevação espiritual e moral e para o bem da Humanidade, para a prosperidade da Pátria e para a defesa e garantia da dignidade e da liberdade.

Quem sabe compreenderemos: o bom Maçom é fator de progresso da terra onde habita, é fator de progresso humano.

Assim, deve saber sacrificar-se a bem da coletividade.

Não se pertence; é obreiro da humanidade.

Quando as forças se esgotarem no labor insano; quando esmagados pela fatalidade, vencidos pelos anos, já não podermos sopesar o montante ou sustentar a trolha: devemos dizê-lo com franqueza em Loja, restituindo aos Ir:. as Armas e Instrumentos que recebemos puros e entregaremos sem nodoas.

Então, o Mestre nos dará o amplexo que conforta; e partiremos, contentes e satisfeitos, a consciência tranquila, volvendo ao lar e aos carinhos da família e dos amigos e levando na alma o jubilo do dever cumprido.

No lar, na paz confortável, a conduta continuará a mesma que, nem nos umbrais da Morte, deveremos abdicar das convicções conscientes que a Iniciação nos proporcionou: da Justiça, da Razão, da Verdade e do Bem.

FONTE: A Partir da Pedra.

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