Ontem fiquei extremamente encantado
Com o trabalho que foi apresentado,
Que para a Oficina foi sensacional;
Sempre que entra no Templo o Obreiro
Tem como obrigação e dever certeiro
De se vestir com indispensável avental.
Esse adereço com o qual o Irmão trabalha
É proteção às suas emoções e muralha,
Que deixa seu epigástrio sempre coberto;
No popular, protege a boca do estômago,
Para que não se perturbe seu âmago,
E seu compromisso moral reste certo.
O avental branco do Irmão Iniciado
Zela por sua pureza, e tem demonstrado
A sua abeta que continua levantada;
Já Companheiro essa proteção é menor,
A Aba abaixada indica progresso maior,
Quando Mestre a cor poderá ser azulada.
O avental das Luzes tem “Esquadros T”,
E não Triplos Taus como muito se vê
De maneira incorreta e equivocada;
São três “T” invertidos, simbolizam o dual,
Em posição triangular, refletem o divinal,
Evocam a Deus em linguagem sagrada.
Esses adereços – em resumo discutidos –
Vêm de Adão e Eva, por eles protegidos,
Desde que cometido o pecado original;
De folhas de figueiras fizeram aventais,
Envergonhados pela nudez e muito mais,
Assim surgiria a veste fundamental.
Para completar essa misericordiosa sina,
Quis o Eterno, com a Sua Obra Divina,
Que aqueles aventais fossem trocados;
Fez túnicas de pele, vestindo o casal,
Apesar do contato que tiveram com o mal,
Seu objetivo foi cobrir nossos pecados.
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