A saudade
Do Irmão que se ausenta
Deixa nossa alma sedenta
E o coração invade;
Não é tarde!
A vida se apresenta
Como a paz que se assenta
Sem causar o alarde.
O tríplice abraço,
A prazerosa companhia
Do Irmão que é harmonia
E que nos atrai ao compasso;
Seu carisma é o laço,
Que nos envolve em alegria,
Tem um quê de euforia
Que nos deixa inteiraço.
Todo irmão nos faz falta,
E essa ausência só exalta
O quanto ele é importante;
Todo obreiro é joia inconteste,
Estrela da abóbada celeste,
É ouro, safira e diamante.
Não quero viver de déu-em-déu,
Quero me perder na beleza do céu,
Certo da efemeridade da vida;
Seja abaixo do sólio ou sob o dossel,
Quero descortinar todo esse véu
Que me revelará o sentido da partida.
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