Sob o prisma linguístico morfológico (morfologia é o estudo da formação das palavras) o substantivo "hipótese" significa uma suposição, uma explicação provisória.
Ela representa a *afirmação de uma relação*, a ser verificada, entre dois fatos, *que pode ser comprovada*.
Trata-se pois, de uma condição completamente diferente do "Achismo", cuja sustentação não se apoia em qualquer base empírica de experiência ou de conhecimento.
O vocábulo "hipótese" é de origem grega.
Trata-se da transliteração fonética de: "hypothesis" composto de :
*hypo*, (sob, abaixo de)
e
*thésis* (posição)
Constitui-se portanto de uma especulação, ou seja; é um processo de evolução da intuição à teorização e da teoria que levará à prática construída a partir de um raciocínio dedutivo.
A Maçonaria por exemplo adota e preserva uma representação simbólica em sua essência filosófica ocultando uma verdade (conceptista) e mostrando apenas a forma visível e externa de uma realidade interior e espiritual (cultista).
De um modo ou de outro o maçom se submete e ainda necessita de um aprendizado através do processo cerimonial e ritualístico.
Essa construção se alicerça por meio de seu caráter Especulativo.
É inegável que o maçom trabalha pelo seu aprimoramento interior e seu propósito é a busca pelo bem-estar, satisfação e felicidade, e a disposição da liberdade de expressão, o direito de usufruir dos bens que a vida oferece, proporcionando o espírito fraternal em sua essência.
Diante desse cenário a "hipótese" no seu plano argumentativo e especulativo é a de que existe um plano evolutivo intermitente desde a criação do Universo do qual o homem não dispõe de plena consciência desse propósito.
Trabalhar no campo das hipóteses impõe-nos a alastrar a nossa forma de pensar, de se submeter ao desconhecido através de um processo de experimentação empírica.
A hipótese, se de algum modo pode transitar pelo terreno das falácias, do inverossímil ou da inexatidão, por outro lado remete-nos ao plano inesgotável da reflexão e da certeza, especialmente quando encontra fundamentação e consistência na sua comprovação.
Não menos interessante cabe dar uma pausa a esse breve capítulo lembrando que Lendas e Mitos subsistem e se consagram sob hipóteses intimamente associadas aos eventos que a História registra e traduz tanto através da escrita quanto na sua oralidade e na sua tradição ética e moral.
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