Não é um símbolo. É uma vestimenta de tecido preto, com mangas longas, fechado no pescoço e de comprimento até o tornozelo, semelhante à batina dos padres.
Seu uso é uma peculiaridade da Maçonaria brasileira, pois não encontramos referência a ele em nenhuma obra Maçônica estrangeira.
O Balandrau é usado por algumas irmandades em atos religiosos e, parece, passou a ser usado na Maçonaria brasileira na segunda metade do século XIX, introduzido por Maçons que faziam parte da Maçonaria e de Irmandades Católicas,
A expulsão desses Maçons das Irmandades em 1872, provocadas sobretudo pelos bispos de Olinda e do Pará, respectivamente Dom Vital de Oliveira e Dom Macedo Costa, resultou na histórica Questão Religiosa ou Questão Maçônica.
O Balandrau tornou-se uma peça do vestuário Maçônico brasileiro muito difundido, por ter a vantagem de poder ser confeccionada com tecidos leves e baratos e que permite suportar melhor as temperaturas de recintos fechados, substituindo o terno e gravata.
O uso do Balandrau é admitido somente nas Sessões Econômicas e não deve ser usado nas Sessões Magnas. Algumas Potências, Ritos e Lojas Maçônicas vedam ou limitam o seu uso.
Verbete do *Dicionário de Símbolos Maçônicos: Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre* contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350
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