Meu irmão, como tal me reconhece,
Quanta honra, quanta alegria,
Ser visto pelos meus irmãos,
Na fraternidade, na liberdade
E na igualdade, na harmonia do servir.
Meus passos são conhecidos,
Sem sinais, sem alarde,
Meu irmão, como tal me reconhece,
Na simplicidade do sentir que arde.
Não preciso de títulos,
Não preciso de placas ou distintivos,
Meu ser é revelado,
Pelo gesto, pelos traços intuitivos.
A forma de ver a vida,
Reflete-se em cada irmão,
Para todos ao redor, sou um estranho,
Mas sempre passa um irmão em comunhão.
Pelo modo de ser, pela vivência,
Pela essência que compartilho,
Na jornada da vida, sou reconhecido,
Meu irmão, como tal, me vê e me abriga.
Na psique coletiva, na alma fraternal,
Reside o vínculo profundo,
Onde a identidade se expande,
E meu irmão, como tal, me reconhece no mundo, por onde eu ando.
No silêncio eloquente do templo,
No trabalho em busca do aperfeiçoamento,
Na justiça, na verdade e no zelo,
Meu irmão, como tal, me reconhece, em qualquer momento.
Pelo respeito à tradição,
Pela prática da caridade,
No contínuo aperfeiçoamento da razão,
Encontro a verdadeira liberdade.
E assim, na luz que nos guia,
No amor que nos une e nos fortalece,
Meu irmão, como tal, me reconhece,
E nossa fraternidade resplandece.
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