(tendências)
Inobstante o tamanho dos grupos de whatsapp, mas claro, sobretudo naqueles maiores, observe que não dá tempo para respirar, tentar fazer um brainstorming das trocas incessantes de mensagens, sem que se possa ao menos absorver e aquilatar com clareza o conteúdo de cada uma delas.
E isso ocorre com quase todos nós.
No final das contas, se fizermos uma rigorosa depuração de todas as mensagens, vamos concluir que praticamente todos dissemos ou escrevemos quase que a mesma coisa, com diferentes palavras.
Sejam nas nossas afirmações, sejam nas nossas negações ou sejam nas nossas triviais respostas.
O ritmo de chegadas e partidas chega a ser frenético e a necessidade de demarcar território é uma prova inequívoca de que precisamos deixar muito claro aquilo que vai pela nossa mente.
Contra-argumentar torna-se um exercício meramente protocolar.
Mais que tudo porém, o que conta é deixar o nosso nome e o nosso ponto de vista registrados, seja como for.
O furor com que vira e mexe se debate "o sexo dos anjos", coloca-nos por vezes, num caminho surreal que mais parece com o do cachorro nervoso correndo atrás do próprio rabo.
Ou seja, andar em círculo e não sair do lugar.
De quando em quando; concordamos para não polemizar, ou até mesmo para não termos que elaborar um raciocínio mais requintado, fazendo com que o eixo do tema em discussão, por sí só, se evapore.
E assim vai...
Assuntos inadequados, que não encontram guarida em determinado ambiente, tornam-se objeto de rejeição, contribuindo para que se instaure um clima de instabilidade, com as espadas levantadas, e guardas em punho como que se num campo de batalha.
E isso é exatamente tudo o que "não se precisa" numa academia filosófica, onde o que se busca é a prática do bem, o exercício da virtude, o espírito harmônico e fraterno e especialmente o aprimoramento da consciência humana.
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