Seriam precisos
Muitos Montes Sinai,
Pois o mundo se esvai
Diante dos imprecisos.
A par dos dez mandamentos,
Precisamos de mais lições,
Para amenizar as aflições
Dos que vivem os tormentos.
Para quê tantos juramentos
Se nada mais é duradouro?
Só querem o bezerro de ouro,
Mesmo que com sofrimentos.
Para quê a excessiva lamúria
Se hoje a fé não se exercita?
E quase ninguém mais acredita,
Vivendo a espiritual penúria.
Pra quê luxuosos templos
Se paupérrimos são os corações?
Uma nota zero às realizações,
Os homens não dão o exemplo!
Pra quê pedir tanto dinheiro
Se nem sei se isso tem nome?
Ao meu redor, só vejo a fome:
Não só aqui, no mudo inteiro!
Pra quê viver desse jeito
Egoísta e com muita ambição?
É raro que dividamos o pão,
Anonimamente e com respeito!
Pra quê lavar os seus pés?
Se sujíssima está sua cabeça,
E antes que eu me esqueça:
Supliquem por vários Moisés!
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