O ZÊNITE DO PEDREIRO - Roberto Ribeiro Reis


É só se aproximar a augusta hora

Que logo se percebe a melhora

De ânimo daquele bom pedreiro;

Carrega o mesmo terno e a pasta,

E toda a ignorância ele vergasta,

Último a sair, a chegar o primeiro.


Um entusiasmo que só se agiganta,

Um "Huzzé" pujante, a viva garganta

Pra defenestrar os vícios algozes;

Sua fé é concreta, forte e inabalável,

O proselitismo, pra ele, é inaceitável,

Essa sinergia vem por nossas vozes.


Décadas de dedicação, ó grande Obr⛬.!

Inspirarmo-nos no Ir⛬ é costumeiro,

Pois tudo que há em ti nos satisfaz;

Tua humildade é pura, dantes vista,

Revela tua glória, a nós nos conquista,

Sabedoria, porto de luz que apraz!


Ir⛬ que, despido de inclinações animais,

Ajuda a seus fráteres e nunca, jamais

Disso se gabou, com superioridade;

Já lhes retirou das zonas abismais,

Instruindo-os sete anos e mais...

Com fé, esperança e muita caridade!


Alma de luz, espírito sobranceiro,

Chegou ao cume, ao zênite do Pedreiro:

Deixando a sua paz por onde passa;

Estar contigo é a melhor das honrarias,

Que nem a mais bela das poesias

Seria capaz de exprimir tamanha graça!





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