Especula-se muito no mundo profano a respeito dos sinais pelos quais se reconhecem os maçons.
Ideias das mais mirabolantes rondam o imaginário popular.
Depois de iniciado e visitar as lojas em nossa cidade e arredores, ficava admirado com a quantidade de homens, de minha convivência ou conhecimento, que me reconheciam como irmão e me recebiam com cordialidade, amizade e carinho.
Com o passar do tempo, percebi que os sinais de que eram maçons já haviam sido dados, faltando de minha parte, capacidade de compreensão para percebê-los.
Capacidade que começo a adquirir com o passar do tempo.
Os sinais que me foram dados são aqueles que fazem um homem de grande virtude no mundo profano, mas que são obrigatórios ao verdadeiro maçom.
Sinais de homens probos na sociedade.
Bons filhos, bons pais e bons maridos.
Sinais de tolerância no trato com todos.
Seriedade em seus empregos ou negócios e a ação positiva na tentativa de praticar o bem e contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna.
Acredito serem estes os sinais que identificam o verdadeiro irmão.
O sinal de amizade e respeito no trato com todos, onde a igualdade vale em qualquer situação.
O sinal de tolerância em uma ordem, onde encontramos irmãos que representam a pluralidade de nossa sociedade, e onde sempre existirão diferenças entre o conhecimento e assimilação de nossos ensinamentos.
O sinal de saber falar e saber nunca dividir.
Tornando nossa ordem unida e coesa, onde as decisões são tomadas de forma participativa e o todo vale mais que o singular.
Que o Grande Arquiteto do Universo me ajude a poder um dia passar estes sinais aqui ou no mundo profano para que nenhum irmão se surpreenda ao me reconhecer como tal.
Bom dia meus irmãos a quem reconheço como tal. 🙏
(Revista Maçônica n° 12)
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