Às vezes tenho sonhos, acordado.
Quiçá para sair da realidade crua;
Quando vejo, a mente está na lua,
Longe do que tem me atormentado.
Se tivesse da matéria me libertado,
Estaria certamente noutra condição;
Meu espírito alcançaria a evolução,
Já não seria esse ser escravizado.
A Maçonaria permite, por outro lado,
Que, não obstante meus devaneios,
Há oportunidades de achar os meios
De encarar o real, sem ser alienado.
Desde então, grato tenho constatado
Que o sonho ainda me é permitido;
Conquanto eu não perca o sentido
E nem fuja do que tenho enfrentado.
A Sutil Ordem tem me disciplinado,
Ensinando-me a ter os pés no chão;
Devo essa dádiva a todo amado Ir.’.,
Fora da lua, e como sol ao meu lado.
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